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quinta-feira, 25 de abril de 2024

10 fatos sobre o cantor Wesley Safadão

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02/11/2017 10h30

Com 15 anos de carreira, o cearense faz em média 20 shows por mês, com um repertório cheio de hits.

Fonte: Cosmopolitan / Por Rafaela Polo

Depois de conhecer Wesley Safadão, 29 anos, fica difícil não querer ser um pedacinho dos seus esquemas — como na música que canta com Anitta e Nego do Borel. E a gente nem está falando só no sentido amoroso, não. Só bater papo na amizade sincera já bastava. Conversar com Wesley é quase como se abrir com um velho amigo, mesmo depois de ter acabado de conhecê-lo. De uma humildade única e simpatia inegável, o cantor passa tranquilidade a quem está ao seu lado. Sua rotina profissional é, no entanto, o oposto da sua personalidade #DaPaz. Com uma média de quatro a cinco shows por semana, os números de Wesley impressionam. No Spotify, ele tem mais de 3 milhões de ouvintes mensais, e um de seus grandes sucessos, Meu Coração Deu PT, passou a marca dos 44 milhões de reproduções. Juntando Instagram, YouTube e Facebook, já soma mais de 25 milhões de fãs — isso sem contar as canções que estão sempre entre as mais tocadas do país e as parcerias com outros artistas tão brilhantes quanto ele. Em agosto, por exemplo, ele carimbou sua participação no hit de Ivete Sangalo, nossa estrela da capa, À Vontade. Conversamos com o cantor no dia do lançamento de seu DVD gravado em Miami, nos Estados Unidos, e chegamos a uma conclusão: para quebrar tudo nas paradas de sucesso, tem que rebolar, quer dizer, dançar arrocha — dentro e fora dos palcos.

Medida do sucesso

“O jeito como se avalia o sucesso de um artista mudou, vai continuar mudando e temos que nos adequar ao mercado. É preciso agregar um pouco de tudo. Nem sempre ter uma música tocando no rádio significa que o show estará lotado. Do mesmo jeito que show lotado não é sinônimo de ter música que toca no rádio. É preciso buscar a estabilidade em todos os pontos: rádio, visualizações no YouTube, permanência na lista das mais tocadas, shows e divulgação. Se tudo estiver funcionando bem, temos a certeza de que estamos no caminho certo.”

Preconceito

“Tantas pessoas falaram sobre isso que achei que teria mais dificuldades. Eu as enfrentei e soube driblá-las. Muita gente me disse: ‘Essa música não toca aqui’. E eu pensava: ‘Tudo bem. Então, como faço para chegar ao público do meu jeito? É por aqui? Ok, vamos por esse caminho’. E aí as músicas começaram a tocar. Sou um cara do Ceará, do Nordeste, e o próprio país tem regiões preconceituosas, mas nunca fui parado por isso. Já tinha em mente que não ia ligar para o que as pessoas pensavam e achavam. Ia me dedicar a fazer meu trabalho e minha música. E hoje consigo.”

Repertório variado

“Independentemente do contexto da música, tento deixá-la dançante — como em Ninguém É de Ferro, que gravei com a Marília Mendonça. Analiso meu show e presto atenção se estou falando de vários temas. Se não estiver, já penso logo no que está faltando. Por exemplo, sou apaixonado pela música Deixa Acontecer, do Grupo Revelação [nessa hora, ele deu uma cantadinha pra gente], e queria cantar algo que falasse dessa história. Pedi aos meus amigos compositores e foi aí que surgiu Coração Machucado. Quero sempre falar com todo mundo: solteiro, apaixonado, quem está sofrendo, levou chifre, quer dar a volta por cima… Mas gosto mesmo de músicas sobre superação.”

Parcerias musicais

“Cantar com outro artista é um aprendizado, e todos saem ganhando. Esse tipo de trabalho envolve dois públicos. Com Você Partiu Meu Coração, por exemplo, os fãs do Nego do Borel e da Anitta começaram a gostar das minhas músicas e os meus das deles. O que mais prezo desses encontros são as amizades que nascem. O Nego hoje é um irmão para mim, tenho um grande carinho por ele. Pela Anitta também, e por todos os artistas com os quais já fiz parcerias.”

Ivete, rainha

“É difícil encontrar palavras para falar de Ivete, tudo o que ela é e o que representa. É uma pessoa de um astral maravilhoso e aprendo muito quando estamos juntos. Ivete foi muito simpática e gentil quando a convidei para participar da música Parece Que o Vento, então quando retribuiu o convite não pude negar. Ela me disse: ‘Quero sua participação, só vou dizer a hora e o lugar’. E respondi: ‘Tamo junto’. Como a gravação do clipe de À Vontade rolou no período junino, que é uma época com muitos shows, as datas coincidiram. Pra mim, não tinha problema. Disse que ia e voltava do Rio de Janeiro quanto precisasse. Ela me mandou um coreógrafo pra ensinar os passos e deixou minha parte da gravação para um dia só. Fui, gravei e voltei para a Bahia para fazer o show. Deu tudo certo! Me amarrei na dança, achei um diferencial legal. O resultado ficou maravilhoso.”

Máquina de hits

“Existe uma pressão natural pelo que represento. Quando eu e minha equipe vamos lançar um projeto, é uma responsabilidade muito grande. Acredito que o sucesso é algo natural, não dá pra empurrá- lo goela abaixo. Às vezes acho que uma música vai fazer sucesso e não faz. Nunca me prendi a isso. Não quero empurrar no público só aquilo que eu acho bom. Se eles não gostam, parto para outra com naturalidade, mas sempre buscando o melhor.”

Privacidade

“Acho impossível não mostrar um pouco da minha vida às pessoas. O público gosta muito de saber. Temos que aprender a viver na era da internet e das redes sociais. E tudo o que eu posto desperta reações positivas e negativas. Indiferentemente do que o público vai achar, tento passar quem sou de verdade. O lado do Wesley quando não está cantando. O povo praticamente só vê minha família, que é o que tenho de mais precioso.”

Romantismo

“Sou romântico, mas acho que poderia ser mais. Não sou muito de palavras nem de escrever, mas mesmo assim sinto que tenho esse lado. E demonstro em algumas situações do dia a dia, porque no relacionamento o romance não está só numa flor que você manda em certo dia. É fazer massagem, levar café da manhã na cama… Busco surpreender a Thyane [com quem o cantor está casado desde 2016] diariamente.”

Wesley pai

“Tem dias em que não durmo para conseguir equilibrar minha vida. Depois do show do sábado, tento dormir o mínimo possível para quando terminar o do domingo pegar no sono rápido, para as 6 da manhã estar acordado para dar banho nos meninos e levá-los à escola. Participar dessa rotina me dá muito orgulho e prazer. Tem dias em que pulo da cama e sinto como se o corpo estivesse febril de tanto cansaço, mas tomo um banho e já me sinto melhor e feliz.”

Wesley Oliveira X Wesley Safadão

“Em alguns momentos passou pela minha cabeça ser duas pessoas, mas não tem como fazer isso. Sou sempre o mesmo no palco ou fora dele. Sinto as mesmas dores, tenho os mesmos pensamentos, tem horas em que choro… Quero poder chegar a algum lugar e ser como todo mundo que está lá, e que, mesmo assim, essas pessoas consigam me admirar pelo trabalho que faço.”

(Jonnes Roriz/Cosmopolitan)

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