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quarta-feira, 24 de abril de 2024

Estudo aponta que Brasil é o 8º maior centro de pesquisas clínicas pediátricas

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13/12/2013 15h40 – Atualizado em 13/12/2013 15h40

Estudo aponta que Brasil é o 8º maior centro de pesquisas clínicas pediátricas

Fonte: ViS Research

Apesar de receber apenas 1% de todo o investimento feito em pesquisa clínica no mundo, o Brasil começa a se destacar em estudos voltados para crianças e adolescentes. Nos últimos cinco anos, 75 instituições nacionais realizaram 225 trabalhos para o desenvolvimento de novos medicamentos pediátricos para combater 60 doenças diferentes. Estes números colocam o País como o 8º maior centro, a frente de países como Espanha, Japão e Austrália. O ranking é liderado pelos Estados Unidos, com 1.818 unidades ativas, seguido pela Alemanha (171) e França (149). Todo esse levantamento inédito foi feito pelo ViS Research, plataforma brasileira que reúne informações sobre mais de 400 mil centros de pesquisa clínica em todo o mundo.

Com 64 pesquisas, a Aids é a doença pediátrica mais estudada no Brasil. O País é protagonista no combate ao HIV infantil e fica atrás apenas dos Estados Unidos, que desenvolveu 1.058 estudos desde 2008. “O Brasil está bem posicionado globalmente e possuiu importantes centros para o desenvolvimento de novos medicamentos pediátricos. Esses números, no entanto, podem ser ainda melhores na medida em que as instituições nacionais aumentem sua visibilidade para todo o mundo”, explica o Dr. Fábio Thiers, fundador do ViS. O câncer sanguíneo, com 43 pesquisas, e a asma, com 29, completam a lista das três enfermidades mais estudadas pelas instituições nacionais.

Uma das referências em pesquisa clínica pediátrica no Brasil é o Instituto Pensi (Pesquisa e Ensino em Saúde Infantil), da Fundação José Luiz Egydio Setúbal, que tem como braço assistencial o Hospital Infantil Sabará, localizado na capital paulista. O PENSI recebeu nos últimos dois anos 96 propostas de estudos e foi envolvido em 19 deles, cujas principais áreas são: Infectologia (21%), doenças respiratórias e alérgicas (14%), terapia intensiva (8%), 6% em Nefrologia, 6% em Oncologia e 4% em Endocrinologia. “Nosso núcleo de pesquisa clínica conta com equipe multidisciplinar treinada e qualificada, com dedicação exclusiva à pesquisa. Temos ainda uma infraestrutura bem planejada para atender às exigências regulatórias, garantindo ao mesmo tempo conforto e qualidade de atendimento aos participantes das pesquisas clínicas e observacionais. Contamos ainda com corpo clínico diferenciado, incluindo vários professores de hospitais de ensino e prontuário médico eletrônico que facilita o acesso aos dados do paciente”, afirma Fátima Rodrigues Fernandes, diretora do Centro de Ensino e Pesquisa do hospital. Outros importantes centros do País são o Hospital das Clínicas de Porto Alegre, com 13 estudos, e o Hospital das Clínicas de São Paulo, com nove.

São Paulo lidera

São Paulo leva o título de cidade com maior atividade e maior diversificação nesse segmento. Nos últimos cinco anos, a capital paulista registrou 63 estudos sobre 49 doenças diferentes. Na sequencia estão Porto Alegre (30 pesquisas), Belo Horizonte (28) e Rio de Janeiro (24).

Veja as 10 cidades brasileiras que mais produziram estudos clínicos:

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