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Me perguntaram se a praça é do povo

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14/02/2017 01h02

Me perguntaram se a praça é do povo

Fonte: Redação

Enfim, ela foi devolvida ao povo. A Praça Coronel Valêncio de Brum. E com chafariz; para alegria do povo, das crianças e seus pais, que conseguem enxergar além dos bancos. Aqueles, que foram requisitados pela história. Não menos importantes que a diversão. Mas como disse outro poeta, não esse que pergunta se a praça é do povo.

Bebida é água
Comida é pasto
Você tem sede de quê?
Você tem fome de quê?

A gente não quer só comida
A gente quer comida, diversão e arte
A gente não quer só comida
A gente quer saída para qualquer parte
(Comida / Titãs)

E por falar em poesia…

Me perguntaram se a praça é do povo

A praça é do povo
Me perguntaram se a praça é do povo
A praça é do povo porque assim disse o poeta
O povo precisa da praça para passear ou andar em volta
Das pessoas que ficam paradas conversando de novo
Sobre assuntos que deixaram ontem em suspenso
E agora o continuam, pelo menos assim eu penso
O poeta disse há muito tempo que a praça é do povo
Assim como o céu, segundo ele, deve ser do condor
Concordo plenamente com o poeta e, sobretudo, aprovo
Que os marginais sejam afastados da praça, mesmo com dor
Isto porque o povo tem total direito de passear na praça
De caminhar despreocupado ou ficar sentado de graça

Poesia de José Guimarães, escrita conforme um discurso do poeta Sérgio Carvalho, feito em Mauá-SP.

Chafariz na praça Cel. Valêncio de Brum, no último domingo, 12 de fevereiro de 2017.

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