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sexta-feira, 29 de março de 2024

Agência dos Correios de Amambai decide sobre adesão à greve após assembleia

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25/04/2017 14h43

Agência dos Correios de Amambai decide sobre adesão à greve após assembléia

Assembleia aconbtece nesta terça-feira (25) em Campo Grande

Fonte: Redação

Os funcionários da agência de Amambai dos Correios irão decidir se aderem ao movimento grevista deflagrado pela categoria somente após a realização de assembléia que acontece nesta quarta-feira (25), em Campo Grande.

Ontem (24) a assessoria de comunicação do Sintect-MS (Sindicato dos Trabalhadores nos Correios de Mato Grosso do Sul) divulgou em matéria: “Os trabalhadores dos Correios enfrentam um plano deliberado de desmonte, sucateamento e desmoralização da empresa perante a opinião pública para justificar a privatização. Por conta desta situação, os trabalhadores dos Correios entram em greve nacional a partir do dia 26 de abril”.

Segundo os funcionários da agência dos Correios de Amambai, eles ainda não sabem com toda certeza se vão parar, mas as chances são grandes. A resposta oficial mesmo sai amanhã à noite, após assembleia do sindicato.

As reivindicações da categoria

Alegando a crise, o governo Temer está desmontando a rede de agências próprias da ECT para favorecer as franqueadas. Em MS já foram fechadas cinco agências até o momento, prejudicando a população. O governo já anunciou o fechamento de 250 agências em todo país, e esse número pode subir.
A falta de pessoal provoca atrasos na entrega de correspondências e encomendas. Se, por um lado, o governo promoveu demissões através do Plano de Demissão Incentivada, por outro suspendeu as férias de todos os trabalhadores dos Correios, até maio de 2018, alegando falta de pessoal. “Diminui o efetivo e joga a sobrecarga em quem fica! Como se já não bastasse a situação ruim, a diminuição do efetivo piora tudo. Enquanto a ECT promove demissões vivemos hoje a falta de pessoal na distribuição e atendimento, comprometendo a imagem dos Correios. Isso é premeditado. Demitir e sucatear fazem parte da privatização”, afirma Elaine Regina Oliveira, presidente do Sintect-MS.

Além disso, a direção da ECT quer encontrar uma brecha legal para realizar demissões sem motivo. O plano seria demitir até 20 mil trabalhadores. “Como somos concursados, embora regidos pela CLT, para ocorrer alguma demissão tem que existir um motivo muito sério para isso e o devido processo legal, com amplo direito de defesa. A direção da ECT quer passar por cima disso. A crise financeira da empresa passa a ser motivo suficiente. Não deu lucro este ano? Não interessam os motivos, se está na má gestão da cúpula ou na corrupção. Demita-se para ‘ajustar os gastos’. É uma afronta aos trabalhadores, é um desrespeito total”, diz a presidente do sindicato.

Categoria é contra as reformas da Previdência e Trabalhista

Além das demandas específicas da categoria, os trabalhadores dos Correios se mobilizam também contra as reformas da Previdência e Trabalhista, que também afetam os funcionários ECT que, apesar de concursados, são regidos pela CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), sendo a categoria já havia entrado em greve no dia 15 março por essas questões.

As chances da agência dos Correios em Amambai aderir a greve são grandes / Foto: Moreira Produções

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