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quinta-feira, 28 de março de 2024

Colônia paraguaia festeja o dia da sua padroeira, Nossa Senhora de Caacupé

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08/12/2017 16h38

Fonte: Ponta Porã Informa / Por Waldemar Gonçalves – Russo

Enquanto em Dourados, os douradenses festejam o Dia de Nossa Senhora da Conceição, que é a padroeira do município, o povo paraguaio no mesmo embalo festeja o Dia de sua padroeira, Nossa Senhora de Caacupé.

Em Dourados, a comunidade paraguaia que em sua maioria residem na região do Grande Itália, está desde as primeiras horas desta manhã de sexta-feira festejando o dia de Nossa Senhora de Caacupé, com uma grande concentração de crianças, adolescentes, e de pessoas adultas e idosos.

As comemorações a padroeira do povo paraguaio em Dourados estão sendo realizada na praça Paraguaia, que fica localizada na entrada do bairro do Jardim Itália e teve o seu início com uma missa aos presentes.

BOLO DE 100 QUILOS

Após a missa os presentes serão brindados com distribuição gratuita das tradicionais sopas paraguaia e chipa, além de cachorro quente entre outros salgados, todavia, o destaque mesmo das comemorações será a distribuição de 100 quilos de bolo de doce de leite com cobertura de glacê de coco.

O bolo (foto) que levou três horas para ser montado foi feito pela confeiteira Michele dos Santos Pinto Nascimento e sua equipe nesta manhã e contou com a presença de oito homens para transportar da Fábrica de Bolos Mais que Delícia, que fica na rua Cuiabá até a praça Paraguaia. “Há sete anos tenho esta missão, que é o de fazer o bolo. Os ingredientes a comunidade paraguaia me trás e eu e a minha equipe com muito carinho fazemos o bolo que é para ser distribuído gratuitamente para quem estiver na praça” disse Michele Nascimento acrescentando que já obteve uma graça da padroeira do povo paraguaio.”Enquanto eu tiver forças, sempre estarei pronta para fazer bolos como este para a celebração da padroeira do Paraguai” concluiu Michele Nascimento a reportagem.

A PADROEIRA

No fim do século XVI um índio converso, escultor de profissão, subiu ao monte e se encontrou com selvagens Mbayaes dos quais conseguiu escapar, ocultando-se atrás de um grosso tronco. Nos angustiantes momentos que passou em seu esconderijo, pediu à Virgem sair com vida daquela situação. Livre daquele risco esculpiu uma imagem com o mesmo tronco que o protegeu, tal como prometeu à Virgem.

No ano de 1603 o lago Tapaicuá transbordou e alagou todo o vale do Pirayú arrasando tudo o que estava em seu caminho incluindo a imagem da Virgem. Entretanto ao retroceder as águas milagrosamente apareceu a imagem que o índio tinha esculpido.

Os habitantes começaram a difundir sua devoção e começaram a invocá-la com o nome de “Virgem dos Milagres”.

Um devoto vizinho, chamado José e carpinteiro de ofício, construiu-lhe uma modesta capelinha e nela começou a receber culto à Virgem de Caacupé.

A imagem da Virgem de Caacupé é pequena, de pouco mais de cinquenta centímetros. Seus pés descansam sobre uma pequena esfera, rodeada de uma bandagem branca de seda.

Cada 8 de dezembro se celebram a festa de Maria de Caacupé e os peregrinos chegam por milhares ao Santuário para demonstrar seu amor e gratidão à Mãe de todos, à “Virgem Azul do Paraguai”.

Foto: Waldemar Gonçalves - Russo

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