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sábado, 20 de abril de 2024

Em Amambai, ao som de taquaras e maracás, alunos exibem beleza indígena

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17/04/2015 18h20 – Atualizado em 17/04/2015 18h20

Em Amambai, ao som de taquaras e maracás, alunos exibem beleza Guarani-Kaiowá

Fonte: Da Redação

Um concurso de beleza Guarani Kaiowá , disputado por alunos da escola estadual Mbo Eroy, da rede de ensino de Amambai, foi destaque na programação alusiva ao Dia do Índio.

A iniciativa, realizada na noite de quinta-feira (16), na quadra da escola, foi do professor de Educação Física, Duadino Martinez, e teve o prestígio da comunidade da aldeia e autoridades, entre elas, os diretores das escolas indígenas da rede municipal e da estadual, Rubens Aquino e Nídia Peixer, respectivamente, e a supervisora de Educação, Elza Raymundo de Oliveira.

Participaram do certame oito casais, representando as turmas do Ensino Médio Regular – Searlen e Ingrid / 1º ano A; Maguiciel e Jheiny / 1º ano B; Gislaine e Gel / 1º ano C; Jean e Franci / 2º ano A; Zek e Ellen / 2º ano B e Luan e Carly / 3º ano A – e da EJA (Educação de Jovens e Adultos) – Tiago e Marineti / 1ª Fase A e Zenildo e Mikaeli / 2ª Fase A.

Desenvoltura na passarela, simpatia, postura, pintura corporal e traje típico foram os quesitos julgados pelos jurados Sheila Sarmento, Elza Raymundo de Oliveira, Solange Vasque, Uilian Sanches Martins Benites, Alessandro Carlos e Viviane Viaut Moreira.

Após a apresentação dos candidatos, que desfilaram na passarela, primeiro com roupa de passeio e depois com traje típico, foram classificados, representando as turmas de Ensino Médio, em 1º lugar, Luan e Carly, do 3º ano A; 2º lugar, Jean e Franci, do 2º ano A, e em 3º lugar, Gislaine e Gel, do 1º ano C. Pelas turmas da EJA, foi classificado em primeiro lugar o casal Tiago e Marineti , da 1ª Fase A.

Cultura indígena

Na oportunidade, diversas apresentações da cultura Guarani-Kaiowá foram realizadas por alunos das escolas das redes estadual e municipal localizadas na aldeia Amambai e por membros da comunidade indígena.

O Jeroky, Guachire e Guahú, manifestações típicas da cultura Guarani-Kaiowá, foram apresentadas durante o evento realizado. A tradição, ora ensinada pelos mais velhos, hoje também é aprendida e difundida nas escolas. Orgulho e valorização da etnia são os sentimentos propagados pelo ritmo das taquaras e maracás.

Os cantos e as danças são executados para que os deuses e seus mensageiros vejam e fiquem alegres, são performances nas quais a audiência é composta de seres espirituais. “Viemos de longe e estamos mostrando nossa cultura através da taquara e do maracá”, reforça Duadino Martinez.

Inspirados, literalmente, na cultura secular, já que a aldeia Amambai comemora neste ano um século de demarcação, outros grupos de dança surgem na caminhada dos Guarani-Kaiowá. Entre eles, o Pa’i Kuará rendy, “Raiar do Sol”, formado por jovens do ensino médio, e outros compostos por alunos do ensino fundamental e também da EJA. Todos dançam. Todos são convidados a participar. “Quem dança o Jeroky não fica doente”, explica Rubens Aquino. Não adoece e se fortalece de suas raízes.

A tradição indígena é associada a dos não índios. O Hino Nacional, símbolo de todos os brasileiros, entoado na língua Guarani sob a regência da professora Iraci Lima, é a demonstração viva que a nação está acima de diferenças e que a cultura pode não ser uma só, mas todas com seu devido valor. Afinal, somos todos brasileiros.

Em Amambai, ao som de taquaras e maracás, alunos exibem beleza indígena

Os diretores das escolas indígenas da rede municipal e da estadual, Rubens Aquino e Nídia Peixer, respectivamente, e a supervisora de Educação, Elza Raymundo de Oliveira.

A iniciativa, realizada na noite de quinta-feira (16), na quadra da escola, foi do professor de Educação Física, Duadino Martinez.

Os alunos Luan e Carly, do 3º ano A, do ensino médio da escola estadual Mbo Eroy Guarani Kaiowá, foram classificados  em 1º lugar;

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