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sábado, 20 de abril de 2024

Protesto dos caminhoneiros reflete no comércio de Amambai

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02/03/2015 15h31 – Atualizado em 02/03/2015 15h31

Movimento de protesto dos caminhoneiros reflete no comércio de Amambai

Fonte: Da Redação

Amambai (MS) – A exemplo do que está acontecendo em todo o Brasil, em Mato Grosso do Sul caminhoneiros também estão protestando contra as taxas de impostos, o preço do óleo diesel e o valor do frete.

Na terça-feira (24), a Justiça Federal mandou acabar com as interdições sob pena de multa de R$ 10 mil por hora de descumprimento da ordem. Mesmo com a determinação judicial, os bloqueios continuaram e os caminhoneiros permaneceram em protesto. Na quinta-feira (26), foram oito pontos de interdição.

O governador do Estado, Reinaldo Azambuja (PSDB), informou que vai reduzir até o fim deste ano a alíquota de 17% do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) que incide sobre o óleo diesel.

Com a greve dos caminhoneiros e o fluxo de veículos interrompido nas rodovias, o transporte de alimentos e produtos e diversos setores foram atingidos. Tudo o que é comercializado em um município e tem sua origem em outro Estado ou outra cidade teve sua oferta prejudicada. Muitos são os produtos que demoraram mais a chegar e vários mercados já têm algumas prateleiras vazias.

Em Amambai, poucos foram os impactos da greve, mas clientes reclamam sobre o aumento nos produtos e a dificuldade de encontrá-los nos mercados locais. Entre os produtos com mais alta, estão as batatas e os hortifrutis.

Segundo um dos proprietários do Supermercado Ki-Carne, Carlos Alberto Signori, a greve agravou pouco o comércio no município. “Poucos foram nossos problemas, os produtos demoraram a chegar; na semana passada, as frutas, nessa semana está faltando leite, mas tudo está chegando aos poucos”, afirma ele.

Carlos Alberto acrescenta que é a favor da greve dos caminhoneiros e não se incomoda com a demora. “A categoria está sendo muito afetada pelo governo: é pedágio, óleo diesel e impostos que dificultam a vida desse trabalhador, por isso apoio que eles se unam para lutarem por seus direitos”, conclui.

No Supermercado Sol, o problema foi o mesmo. Um dos proprietários, Dirceu Rossi, afirma que os setores de hortifrutigranjeiro e o de carnes são os que estão passando por mais dificuldades.

“Afeta de certa maneira o mercado, a espera e busca pelos produtos que os clientes necessitam todos os dias em casa, mas essa greve é necessária e apoio que ela aconteça”, conta Dirceu.

Até que a greve termine, certos produtos que são esperados em viagens distantes dentro do país estarão fora do mercado, mas não por muito tempo.

Carlos Alberto conta que já esteve viajando e passou por uma das barreiras dos caminhoneiros. Segundo ele, tudo que está sendo realizado é de forma pacífica e não houve problemas para que seguisse seu caminho.

“Eles nos deram passagem e ainda nos desejaram boa viagem, cada um tem direito de conquistar o que é seu, esperamos que a greve não se prolongue, mas que o lado dos caminhoneiros seja atendido”, conclui.
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No Supermercado Ki-Carne, a falta de leite é o único problema atual / Foto: Redação

No Supermercado Sol, carnes e hortifruti estão chegando aos poucos / Foto: Redação

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