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sexta-feira, 19 de abril de 2024

Aquário do Pantanal vai fomentar em MS o maior projeto de bioeconomia do País

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01/10/2014 09h08 – Atualizado em 01/10/2014 09h08

Fonte: Notícias MS

Campo Grande (MS) – A gama de conhecimentos que serão gerados a partir do Centro de Pesquisa e Estudos da Ictiofauna Pantaneira – Aquário do Pantanal -, por meio de sua múltipla funcionalidade interativa, contemplativa e no campo da pesquisa científica sobre a biodiversidade da planície e do Cerrado, transformará a economia de Mato Grosso do Sul, que ganhará uma nova dimensão e fisionomia.

O novo cenário foi desenhado pelo secretário estadual de Meio Ambiente, do Planejamento, Ciência e Tecnologia, Carlos Alberto Negreiros Said de Menezes, ao falar sobre os diversos projetos que serão desenvolvidos no novo empreendimento em construção no Parque das Nações Indígenas, em Campo Grande, além da sua importância no fomento ao turismo. “O governo do Estado está investindo no potencial de sua rica biodiversidade, hoje dispersa”, apontou.

Primeiro mundo

O Aquário do Pantanal, conforme o secretário, tornará Mato Grosso do Sul um grande laboratório da fauna e flora brasileira com a instalação do Centro de Pesquisa da Biodiversidade Aquática do Pantanal, que terá três núcleos: de extensão e de transferência de tecnologias, de formação pessoal e de pesquisa, desenvolvimento e inovação tecnológica, envolvendo instituições de pesquisas do Brasil e do mundo.

“Tão importante quanto o projeto turístico, vamos gerar tecnologias, processando o desenvolvimento real da bioeconomia, dando um passo equivalente às grandes iniciativas do chamado Primeiro Mundo”, realçou Carlos Alberto. “Vamos gerar novos produtos oriundos da biodiversidade no mercado, estimulando o consumo do peixe, hoje incipiente no Estado, e transformando, com poucos investimentos, a economia hoje centrada no agronegócio.”

Centro de negócios

O centro de pesquisa vai gerar inovações tecnológicas a partir da biodiversidade e terá três laboratórios (recursos genéticos e biotecnologia, bioensaios e gestão ambiental e negócios) e linhas de produção em vários setores, como o fármaco, cujos projetos especiais terão financiamento privado. Integra este setor um centro de negócios em que os investidores terão acesso ao conhecimento aplicado sobre a biodiversidade e as potencialidades para o mercado.

“Vamos instalar aqui o maior projeto de bioeconomia do Brasil, transformando conhecimentos em novos produtos, em geração de renda e promovendo a educação ambiental. Com isso, o Estado utilizará seu maior patrimônio, que é a biodiversidade, para se desenvolver e, ao mesmo tempo, conservá-la”, destacou o secretário, acrescentando que os sul-mato-grossenses “devem ter orgulho deste grande empreendimento”.

Quarentena

Carlos Alberto Negreiros adiantou que os estudos biológicos já definiram as áreas de captura na natureza dos peixes que serão colocados nos aquários, totalizando 12.500 exemplares da ictiofauna pantaneira, formada por 269 espécies descritas. Os peixes passarão por um período de readaptação ao novo ambiente em tanques em construção no pátio do quartel da Polícia Militar Ambiental, no Parque dos Poderes.

Silvio Andrade

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