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sexta-feira, 19 de abril de 2024

Trabalhadores em educação se mobilizam na Capital contra retirada de direitos

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29/05/2015 13h27 – Atualizado em 29/05/2015 13h27

Fonte: Fetems

Na manhã desta sexta-feira(29), os professores e funcionários administrativos da Rede Estadual e Municipal realizaram uma mobilização com quatro mil pessoas pelas ruas centrais de Campo Grande.O protesto demonstrou que as Redes de Ensino estão unidas para não permitir a retirada de direitos da categoria.

Os trabalhadores e trabalhadoras em educação se reuniram na sede da ACP(Sindicato Campo Grandense dos Profissionais da Educação Pública) e saíram em passeata para reivindicar, no caso dos professores do município, o reajuste de 13,01% do Piso Salarial Nacional.

Os profissionais da educação do Estado lutam para fazer o governo do estado cumprir a lei 4.464/2013. A legislação prevê o pagamento do Piso Salarial dos professores pela carga horária de 20horas e neste ano o reajuste de 10,98%.

Outra questão é o reajuste dos funcionários administrativos de educação que possuem a data base em maio. O governo estadual já afirmou que não concederá nem ao menos a reposição salarial da inflação.

“Não podemos permitir que um governo retire nossos direitos conquistados com muita luta. Nós trabalhadores em educação sabemos como foi difícil conquistarmos o que temos hoje e agora estão querendo menosprezar a força dos professores e dos funcionários administrativos. Queremos somente que uma lei seja cumprida, não estamos exigindo nada além disso. O governo deveria dar exemplo, mas desrespeita uma lei que valoriza o educador e a educação pública”, disse o presidente da FETEMS, Roberto Magno Botareli Cesar.
A opinião de Cláudia Batista de Almeida Ferreira, da Escola Municipal Manoel Inácio, resume o espírito de união da categoria. “Agora não existe mais rede municipal ou estadual são os professores e funcionários administrativos, lutando para que se cumpra a lei”, disse.

Os estudantes desde o começo do movimento assumiram a defesa dos professores.A estudante do terceiro ano, Alice Silva de Oliveira da Escola Estadual Blanche Ferreira é um exemplo. “Achamos que os professores tem direito de receber melhor ou igual a um advogado, por exemplo,porque eles estudam da mesma forma e precisam ser mais valorizados”, ressaltou.

“Com o reajuste zero não tem como sobreviver um ano e meio. Vai ser muito difícil. Muitos colegas lutam por um reajuste de R$ 90 no holerite”, disse Rosália Pereira Martins, funcionária administrativa da Escola Estadual Padre José Escampini.

A mobilização terminou com um grande ato na Praça Ary Coelho, com o discurso de representantes de várias entidades que apoiam a greve dos trabalhadores em educação.

A vice-presidente da FETEMS, Sueli Veiga Melo, chamou os professores e funcionários administrativos que ainda não aderiram ao movimento para a luta. “Não podemos nos deixar levar por falsas informações do governo a respeito de nosso salários e sobre o reajuste dos administrativos. Essa é a hora de nos unirmos e mostrar a força da categoria”, salientou.

Trabalhadores em educação se mobilizam na Capital contra retirada de direitos

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