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26 de Abril – Dia do Goleiro

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26/04/2016 07h51 – Atualizado em 26/04/2016 07h51

26 de Abril – Dia do Goleiro: Conheça a história do goleiro que mudou a vida de Rogério Ceni

Fonte: Torcedores.com

Conheça a história do goleiro que mudou a vida de Rogério Ceni

Hoje, dia 26 de abril é o dia do goleiro. Data foi oficializada em 1976 em homenagem ao ex-goleiro Aílton Correa Arruda, o Manga, que faz aniversário no mesmo dia.

Neste dia especial, a profissão que mais desemprega treinadores, trouxemos a história de dois goleiros que tiveram sua sorte mudada com um acidente: Alexandre e Rogério Ceni. Acidente este que ocasionou a oportunidade para que Rogério Ceni se tornasse a referência são-paulina e maior ídolo do clube.

A história

Rogério Ceni eternizou-se no gol do São Paulo Futebol Clube ficando 19 anos como titular do gol são-paulino e mais de 25 anos de clube. Porém, o que poucos sabem é que Rogério Ceni conseguiu chegar ao gol do tricolor após anos de reserva de Zetti, graças a um companheiro de clube: Alexandre.

Mas quem foi Alexandre? Alexandre Escobar Ferreira (foto abaixo) era o goleiro dos juniores no início da década de 90, era o goleiro que tinha colocado Ceni na reserva dos juniores e fazia a sombra de Zetti. Alexandre era apontado como futuro goleiro do clube. Era conhecido pela estatura e por saber jogar muito bem com os pés, treinava faltas (sim, Ceni, ele e Zetti treinavam no CCT).

O goleiro Alexandre mudou a vida de Rogério Ceni, Zetti e do São Paulo. Em 1992, Zetti estava prestes a ser vendido, o futebol alemão o queria, Telê já tinha avisado que Zetti poderia sair e o São Paulo preparava Alexandre para assumir o papel de titular.

Durante a libertadores de 1992, Alexandre fez duas partidas excelentes contra o Nacional-Uru e tinha a confiança de Telê Santana. Na final, contra o Newell’s Old Boys, foi importante ao indicar a Zetti o lado em que os jogadores do clube argentino bateriam, la do meio do campo apontava para Zetti o lado. E acertou 4 vezes.

Telê Santana aprovara Alexandre como titular, porém, dia 18 de junho de 1992, o destino pregou aquela peça, o goleiro estava prestes a virar titular, havia pedido em casamento sua noiva e tinha acabado de comprar seu carro dos sonhos, e nesse carro ele perdera a vida.

Em um raro dia de folga, voltava de São Roque, e perdera o controle de seu novo carro colidindo contra o muro de proteção e ali encerrava sua história como jogador e como pessoa. A perda foi sentida no clube.

Enquanto Alexandre se destacava nos profissionais, Rogério era a quarta opção para o gol, estava ainda atrás de: Zetti, Alexandre, Marcos. Treinava às vezes com os profissionais, mas estava atuando como titular do clube nos aspirantes e juniores. O São Paulo assim que perdera Alexandre, promoveu Ceni para os profissionais no final de 1992 e cancelou a venda de Zetti (que seria importantíssimo nas conquistas subsequentes).

Zetti sairia do clube em dezembro de 1996, dando a Rogério Ceni a oportunidade que ele tanto esperou. O destino deu a Ceni a chance que ele tirou de Alexandre, goleiro promissor e que incentivou Rogério Ceni a treinar cobranças de faltas. E assim nascia a história do M1TO para a torcida são-paulina.

A história de Alexandre mudou a vida de Rogério, e do São Paulo. Fato que ele relembra até os dias atuais.

Eis o que disse o próprio Ceni disse sobre Alexandre ao GloboEsporte.com falando dos 20 anos do acidente de Alexandre:

Alexandre era muito melhor do que eu. Velocidade incrível de movimentos, excelente chute, bonito de ver jogar. Telê Santana adorava! (…) Minha carreira, com certeza, seria completamente diferente caso Alexandre não tivesse partido. Ele era apenas um ano mais velho do que eu. Ocuparia a sua posição por muito tempo. Quem sabe até hoje.

26 de Abril - Dia do Goleiro

Crédito: Arquivo Pessoal

Crédito: Google images

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