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quinta-feira, 28 de março de 2024

Nilton Santos, o eterno “Enciclopédia” do Futebol

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17/05/2017 15h01

Fonte: CBF

“Tu, em campo, parecia tantos, e, no entanto, que encanto! Eras um só; Nilton Santos”. O magistral poema do jornalista Armando Nogueira para o lateral-esquerdo que marcou história com as camisas verde e amarela do Brasil, e a alvinegra do Botafogo, ecoa na mente e no coração dos que amam o futebol e sentem saudade daquele carioca da Ilha do Governador, que completaria 92 anos nesta terça-feira.

Nascido no dia 16 de maio de 1925, Nilton dos Santos teve o Botafogo, clube do coração, como único clube na brilhante e vitoriosa carreira. Atuou pelo clube entre os anos de 1948 e 1964 em 723 partidas, marcando 11 gols. Seu desempenho no Alvinegro chamou atenção da Seleção Brasileira, sendo convocado pela primeira vez em 1949 pelo técnico Flávio Rodrigues Costa, para a disputa do Sul-Americano daquele ano, onde sagrou-se campeão do torneio. No ano seguinte, foi vice-campeão do mundo com o Brasil, perdendo para o Uruguai, no Maracanã.

Além da Copa de 1950, Nilton Santos também esteve presente nas Copas de 1954, 1958 (onde marcou na estreia contra a Áustria e foi campeão), e 1962 (bicampeão, vencendo a Tchecoslováquia na final), quando se aposentou da indumentária verde e amarela. Com o Brasil, atuou em 86 jogos, venceu 65, empatou 11 e perdeu 10 partidas, marcando quatro gols entre 1949/1962. Conquistou, além do bicampeonato mundial e do Sul-Americano, os seguintes títulos: Taça Oswaldo Cruz (1950, 1955, 1961 e 1962), Copa Rio Branco (1950), Pan-Americano (1952), Taça Bernardo O’Higgins (1955 e 1961) e Taça do Atlântico (1956 e 1960).

A maestria com que desfilava sua habilidade no lado esquerdo do campo rendeu diversas homenagens, entre elas, a de maior lateral esquerdo de todos os tempos, pela FIFA. Em Palmas, deu nome ao Estádio da região, e também ganhou uma estátua na entrada do Estádio Olímpico João Havelange, que foi rebatizado e ganhou o nome do jogador a partir de 2015. Ganhou o apelido de “Enciclopédia do Futebol” devido aos seus conhecimentos sobre o esporte e por ser completo como jogador, como muitos atletas o definiam. Faleceu no dia 27 de novembro de 2013, aos 88 anos, no Rio de Janeiro.

Nilton Santos foi um gênio da bola e merece todas as homenagens dos brasileiros apaixonados por futebol. Seus feitos com a Seleção Brasileira jamais serão esquecidos, e será para todos os amantes do esporte, a eterna “Enciclopédia do Futebol”, presente na Galeria dos Imortais da CBF.

Foto: Divulgação

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