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quinta-feira, 25 de abril de 2024

Você já ouviu falar da “Bíblia dos Pecadores”?

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02/04/2017 08h00

Você já ouviu falar da “Bíblia dos Pecadores”?

Fonte: Mega Curioso

Pode até ser que você não seja muito chegado em religião e não faça ideia de muita coisa que existe na Bíblia. No entanto, você com certeza sabe que as sagradas escrituras trazem um conjunto de leis conhecidas como Dez Mandamentos, e mesmo quem não se lembra de todos de cor já ouviu falar deste aqui: “Não cometerás adultério” — guarde este mandamento em mente!

Surpreendentemente, de acordo com Jess Zimmerman, do portal Atlas Obscura, existe uma Bíblia por aí que ficou conhecida como Bíblia dos Pecadores (e Bíblia dos Adúlteros também), e ela é muito especial, pois, em vez dessa regra — que, convenhamos, não é lá muito respeitada hoje em dia —, traz o mandamento “cometerás adultério”. Isso mesmo, o livro libera os bons cristãos para que eles sejam safadinhos sem culpa.

Tá liberado

Segundo Jess, a Bíblia dos Pecadores foi impressa em 1631 por Robert Barker e Martin Lucas, e a dupla chegou a produzir mil cópias do livro. No entanto, demorou cerca de um ano até que alguém percebesse que o texto continha um pequenino erro — que, depois de descoberto, não só causou um enorme desconforto, como deu a maior dor de cabeça para os tipógrafos.

Os dois foram obrigados a pagar uma multa de £ 300 na época — que hoje seria equivalente a £ 65 mil ou perto de R$ 400 mil! — pelo descuido e tiveram suas licenças como tipógrafos revogadas. O pior é que existem rumores de que o erro constrangedor foi obra de um rival chamado Bonham Norton, que teria sabotado a impressão da Bíblia.

Raridade

É claro que os exemplares da Bíblia dos Pecadores foram recolhidos e destruídos, mas… Como é de se esperar em um caso como esse, alguns livros sobreviveram, e ainda existem cerca de 10 unidades deles por aí. Uma cópia se encontra guardada na Biblioteca Pública de Nova York, e outra no Dunham Bible Museum de Houston. A raridade já ficou em exibição na Biblioteca da Universidade de Cambridge e na Biblioteca Britânica.

Foto: Divulgação

Foto: Divulgação

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