21/04/2014 09h52 – Atualizado em 21/04/2014 09h52
Fonte: Estadão
São Paulo – A Confederação Brasileira de Futebol iniciou neste domingo mais uma campanha contra o racismo. Intitulada de “Somos Iguais”, a atitude da entidade ocorre após os últimos acontecimentos de racismo no futebol brasileiro, como os casos envolvendo os jogadores Tinga, do Cruzeiro, e Arouca, do Santos, além do árbitro da Federação Gaúcha de Futebol, Márcio Chagas da Silva.
“O objetivo da campanha é a conscientização e o repúdio sobre qualquer ato de preconceito, seja racial, econômico, religioso, social, sexual, dentre outros”, disse a CBF em nota publicada em seu site oficial.
A divulgação da campanha ocorrerá na primeira fase das Séries A e B do Campeonato Brasileiro de 2014 e também nos dois amistosos que a seleção brasileira fará antes do início da disputa da Copa do Mundo (contra o Panamá, dia 3 de junho, em Goiânia, e diante da Sérvia, dia 6, em São Paulo).
No total, a campanha terá sete ações. Um aplicativo será criado para as pessoas que presenciem qualquer tipo de manifestação preconceituosa em eventos esportivos possam denunciá-la. Haverá menções nos bolsos dos uniformes dos árbitros, nas faixas expostas antes das partidas e nas placas de publicidade. Além diso, as bolas usadas nos jogos serão personalizadas. Uma locução também marcará o começo das partidas.
Por fim, a CBF produziu um vídeo, que contou com a presença da Alexandre Pato, Ralf, Réver, Arouca, Tinga, Ramiro, Alan Kardec, além do árbitro Márcio Chagas da Silva e do rapper Rappin’Hood.