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quinta-feira, 25 de abril de 2024

Conheça a história dos mascotes dos Jogos Olímpicos

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21/11/2014 15h03 – Atualizado em 21/11/2014 15h03

Fonte: Portal Brasil

Com uma despedida emocionada na cerimônia de encerramento dos Jogos Moscou 1980, o mascote, Misha conquistou uma legião de fãs ao redor do mundo e entrou para a lista dos ícones do esporte que marcaram a história Olímpica.

Misha pode ser um dos mascotes Olímpicos mais carismáticos e populares, mas não foi o primeiro. Essa honra vai para Waldi, o cão multicolorido que foi criado para promover os Jogos Munique 1972. Ele era um dachshund, raça popular na região da Bavária, na Alemanha, conhecido por sua resistência e agilidade.

Waldi foi criado pela equipe do comitê organizador durante sua festa de Natal, em 1969, quando os funcionários receberam giz de cera e massa de modelar para que desenvolvessem ideias. Ele era tão popular que o circuito de maratona foi concebido para ter a sua forma.

Waldi lançou uma tendência, sendo os primeiros mascotes inspirados em animais emblemáticos do país anfitrião. Os Jogos Montreal 1976 foram representados por Amik, o castor, animal conhecido por sua paciência e trabalho duro, e com lugar cativo na cultura canadense.

Depois veio o urso Misha, cujo nome completo era Mikhail Potapych Toptygin. Cerca de 45.000 russos escreveram cartas com sugestões para a escolha do mascote, após uma campanha na televisão.

Em 1978, Misha visitou a estação espacial Salyut 6 em um foguete e, depois de sua despedida emocionada na cerimônia de encerramento dos Jogos, voltou para a estratosfera, levado por balões.

Enquanto isso, na Holanda, os primeiros mascotes Paralímpicos também apareceram em 1980 – um casal de esquilos, sem nome, representava os Jogos de Arnhem.

Eles foram o resultado de um concurso de rádio em que os ouvintes foram convidados a enviar modelos feitos à mão.

Os Jogos Los Angeles 1984 deram vida, por sua vez, a um dos mais emblemáticos animais americanos, uma águia, chamada Sam. A ideia original era um urso, símbolo da Califórnia, mas foi abandonada devido à semelhança com Misha.

Criado pela empresa Walt Disney, Sam ainda tinha sua própria série de desenhos animados, em que era um detetive que solucionava mistérios usando a magia dos anéis Olímpicos em seu chapéu.

Já Hodori, o mascote dos Jogos Seul 1988, foi um tigre – animal que aparece com frequência na arte e nas lendas coreanas, muitas vezes associado à bravura e à nobreza. Ele venceu a concorrência com um coelho, um esquilo e um casal de patos mandarim.

Então veio Cobi, o mascote de vanguarda dos Jogos Barcelona 1992, que quebrou paradigmas. Ele era um cão pastor da região dos Pirineus com um nariz farejador lateral, projetado no estilo cubista por Javier Mariscal.

Como a maioria das obras inovadoras, Cobi dividiu opiniões no início, antes de conquistar o público e se tornar uma figura popular.

Depois de Cobi, alguma coisa mudou. Izzy, o mascote de Atlanta 1996, não era um animal ou um ser humano, muito menos um objeto, mas, sim, um produto da tecnologia da informação.

A figura azul abstrata – de olhos arregalados e pé grande – foi redesenhada após uma recepção duvidosa na cerimônia de abertura dos Jogos Barcelona 1992.

Em seguida, os Jogos Sydney 2000 foram representados por três mascotes – Syd, Olly e Millie – um ornitorrinco, uma kookaburra (ave australiana) e um tamanduá, simbolizando a água, o ar e a terra.

Já Atenas 2004 contou com a participação de Phevos e Athena, dois irmãos, cujos nomes são referências a deuses do Olimpo, e cujas formas estranhas foram inspiradas em brinquedos da Grécia Antiga, chamados “daidalas”.

Pequim 2008 estabeleceu, por sua vez, um novo recorde, com cinco mascotes – um para cada anel Olímpico: Beibei, Jingjing, Huanhuan, Yingying, Nini. Todos os nomes tinham sílabas repetidas, uma tradição chinesa de demonstrar carinho às crianças.

Em Londres 2012, uma dupla de um olho só – Wenlock (mascote Olímpico) e Mandeville (Paralímpico) – foi criada a partir de duas gotas do aço usado na construção do Estádio Olímpico de Londres.

Seus nomes homenageiam cidades inglesas que fazem parte da história dos Jogos: Much Wenlock é onde aconteciam as competições que inspiraram o Barão Pierre de Coubertin a criar os Jogos Olímpicos da Era Moderna. Já Stoke Mandeville é a cidade precursora dos Jogos Paralímpicos.


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