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quarta-feira, 24 de abril de 2024

Segurança em instalações esportivas mobilizará 15 mil profissionais no Rio 2016

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06/03/2015 14h16 – Atualizado em 06/03/2015 14h16

Segurança em instalações esportivas vai mobilizar 15 mil profissionais no Rio 2016

Fonte: Ministério do Esporte

A segurança interna das arenas e instalações esportivas utilizadas durante os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos do Rio de Janeiro 2016 mobilizará cerca de 15 mil profissionais e custará R$ 230 milhões. As informações foram divulgadas após a primeira reunião da Comissão Estadual de Segurança Pública e Defesa Civil para os Jogos Rio 2016 (Coesrio2016), que contou com 43 representantes de mais de 20 instituições.

De acordo com o presidente da Coesrio2016 e secretário extraordinário de Segurança para Grandes Eventos do Ministério da Justiça, Andrei Rodrigues, o modelo de segurança utilizado nos Jogos será similar ao adotado para a Copa do Mundo da FIFA 2014, com investimento na infraestrutura e no planejamento de operação integrado de todas as forças. O modelo será testado durante os eventos-teste programados para este ano, como o torneio qualificatório do triatlo e paratriatlo, previsto para os dias 1º e 2 de agosto, em Copacabana.

Rodrigues comentou que ainda será definido se serão utilizados agentes públicos ou se serão contratados seguranças privados pelo Estado.

“Nós já constituímos as oficinas temáticas que vão atuar na construção do plano de segurança, para que esse grupo analise as 159 instalações dos Jogos, o cronograma de eventos, de competições, de treinos, os atletas que vão participar, a expectativa de público. Enfim, são vários fatores que vão fazer com que a gente chegue a uma conclusão do melhor modelo que vamos aplicar para a segurança das instalações.”

Toda a segurança do Jogos Olímpicos Rio 2016 ficará sob responsabilidade do Estado brasileiro, envolvendo os três níveis de governo: municipal, estadual e federal. Na Copa do Mundo, a segurança interna dos locais das partidas ficou a cargo da Federação Internacional de Futebol (Fifa), que contratou empresa privada. A próxima reunião da comissão está agendada para 18 de março.

Equipamentos

Segundo Andrei Rodrigues, deste valor, R$ 100 milhões já foram usados na aquisição de equipamentos, ferramentas de treinamento e melhoria de ambientes para capacitação. “Temos um período de investimento em 2014 e 2015 e de custeio em 2016. Vamos usar esses recursos em tecnologia, melhoria e ampliação de capacidade de comando e controle, de transmissão de dados e imagens, equipamentos de proteção individual, de polícia judiciária e em muitas ações de capacitação”, afirmou.

Dentre os equipamentos previstos, uma novidade são quatro balões estacionários capazes de filmar e captar imagens de multidões em alta definição, com transmissão em tempo real. “Esperamos ter alguns para operar já durante os eventos-teste [a partir de julho]”, disse ele. “Essas imagens serão enviadas para os centros de operações e permitirão que as instituições acompanhem em tempo real com altíssima qualidade.”

Outra frente de trabalho é a prevenção contra ações de terrorismo. Segundo Rodrigues, já foram feitas algumas reuniões com representantes de parceiros globais, como os Estados Unidos, a Alemanha e a França, com intercâmbio de expertise, informações e capacitações sobre o tema.

Forças armadas

No último dia 2 de fevereiro, foram publicadas no Diário Oficial as orientações gerais para a atuação do Ministério da Defesa e das Forças Armadas em apoio às atividades dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos. O Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (EMCFA), a Secretaria Geral do ministério e os Comandos da Marinha, do Exército e da Aeronáutica atuarão de forma integrada, seguindo o modelo dos grandes eventos já realizados no país.

A missão da Marinha, do Exército e da Aeronáutica seguirá o padrão já adotado na Copa das Confederações de 2013, na Jornada Mundial da Juventude e na Copa do Mundo da FIFA Brasil 2014. Assim como foi feito nesses eventos, as ações são dividas em eixos estratégicos, tais como Defesa Aeroespacial e Controle do Espaço Aéreo; Fiscalização de Explosivos; Segurança e Defesa Cibernética, Prevenção e Combate ao Terrorismo (incluindo atividades de Defesa Química, Biológica, Radiológica e Nuclear – DQBRN), entre outros. As estruturas estratégicas, como linhas de transmissão, subestações de energia e de abastecimento de água também receberão a proteção das Forças Armadas durante os Jogos.

Segurança em instalações esportivas mobilizará 15 mil profissionais no Rio 2016

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