28.1 C
Dourados
sexta-feira, 29 de março de 2024

23 de outubro – Dia do Aviador

- Publicidade -

23/10/2014 07h48 – Atualizado em 23/10/2014 07h48

Fonte: Portal São Francisco

No dia 23 de outubro comemoramos o Dia do Aviador porque foi nesta data no ano de 1906 que Santos Dumont, o grande inventor brasileiros levantou vôo com o seu “14 Bis”. Foi o primeiro vôo de um aparelho mais pesado que o ar. Era o princípio da aviação, o meio mais rápido e arrojado de locomoção conseguido pelo homem.
Alberto Santos-Dumont nasceu a 20 de julho de 1873 em Santa Luzia do Rio das Velhas, hoje cidade de Santos-Dumont, depois de ter sido denominada cidade de Palmira por dilatados anos. Era filho do engenheiro Henrique Dumont e de D. Francisca de Paula Santos. Faleceu em Guarujá – São Paulo – em 23 de julho de 1932. Eleito membro da Academia Brasileira de Letras em 4 de junho de 1931, não chegou a tomar posse de sua cadeira.

Ainda pequeno, Alberto muda-se para Valença onde a família passou a se dedicar ao café. Em seguida seu pai comprou a Fazenda Andreúva a cerca de 20 km de Ribeirão Preto, interior de São Paulo.
Ali, o pai de Alberto logo percebeu o fascínio do filho pelas máquinas da fazenda e direcionou os estudos do rapaz para a mecânica, a física, a química e a eletricidade.

Apesar de sua ascendência francesa e de ter realizado a maior parte de sua obra em Paris, amava o Brasil profundamente e vivia protestando ao governo para que desse mais atenção à aviação. Aqui suicidou-se em 1932.

Estava com profunda depressão originada pelo excesso de trabalho e pelas fortes tensões que sofrera em perigo nos vôos experimentais.

Alberto Santos-Dumont é considerado o Pai da Aviação. A Lei 3636, de 22 de setembro de 1959, concedeu-lhe o posto honorífico de Marechal-do-Ar. De 16 a 23 de outubro transcorre a Semana da Asa.

No dia vinte e três de outubro de mil novecentos e seis, a humanidade pôde, finalmente, alcançar o milenar sonho de voar como os pássaros.

Às dezesseis horas e quarenta e cinco minutos daquele dia, no campo de bagatelle, pela primeira vez o homem, a bordo de um aparelho mais-pesado–que-o-ar, decolou, voou e pousou em segurança.

O grande feito, acompanhado por vasta multidão, pela imprensa, por cinegrafistas, fotógrafos e pela comissão fiscalizadora, ganhou rapidamente os noticiários de todo o mundo. Todos exaltaram a epopéia do 14-bis e de seu extraordinário piloto e inventor, o brasileiro alberto santos-dumont.

Nosso insigne herói foi o primeiro a voar um avião que, utilizando-se unicamente de seus próprios meios, cumpriu todos os requisitos necessários para ter seu vôo homologado pelo órgão oficial de aviação à época – o aeroclube da frança. Foi também sancionado formalmente pela federação aeronáutica internacional.

Não havia como negar a magnitude da obra e a glorificação de santos-dumont. Ele foi o genial inventor, o inteligente construtor, o intrépido piloto e o entusiasmado desportista, que utilizava as competições não para derrotar concorrentes, mas para superar limites, suplantar obstáculos e desafiar a própria imaginação, na certeza de que a postura determinada e a perseverança possibilitaram transformar um mero idealista em um dinâmico realizador.

Seus inventos tornaram-se patrimônio universal, porque sempre refutou a prática de patentear criações e auferir lucro com elas. Acreditava que os frutos da sua genialidade eram provenientes de um dom maior e, portanto, propriedade de todos.

Seu nome e sua imagem estão estampados pelos lugares do mundo, em livros, monumentos, moedas, museus, aeroportos, escolas, praças, ruas, cidades e até em corpos celestiais que orbitam no universo.

Por seu valor e representatividade, o dia vinte e três de outubro foi escolhido como o dia do aviador para homenagear aqueles que, movidos pelo mesmo ímpeto do inventor do avião, aprenderam a dominar a arte de voar e souberam transformá-la em um ofício que aproxima pessoas e distâncias, transporta recursos e esperança, conduz progresso e leva integração, promove a paz e a segurança, além de alimentar a eterna aspiração de liberdade dos homens.

Como o vôo não está somente limitado à perícia e ao arrojo, havendo um complexo envolvido em prol da atividade, este é também o dia da força aérea brasileira, como o reconhecimento aos que são responsáveis pelo fazer voar.

Retratar santos-dumont, resgatando sua vida e seu legado, não é mero ufanismo, é render o justo tributo a quem tanto se dedicou em benefício da humanidade.
Que o contato com o gênio de caráter virtuoso, de inteligência incomum, de dedicação exemplar e de notável espírito altruísta possa refletir o orgulho de ser brasileiro, confessando ao mundo que nossa força vem da nossa gente.

Que os ideais de alberto santos-dumont continuem a ser os balizadores da força aérea brasileira no cumprimento de sua missão.

23 de outubro - Dia do Aviador

- Publicidade -

Últimas Notícias

- Publicidade -

Últimas Notícias

28 de Março – Dia do Revisor

- Publicidade-