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quinta-feira, 28 de março de 2024

Conversa nada fiada

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31/03/2015 15h18 – Atualizado em 31/03/2015 19h00

Os prefeitáveis

Por Odil Puques

Ano novo e a velha discussão de sempre. Encerradas as eleições para os altos cargos da república, do estadual à presidente, as atenções se voltam para a mais renhida e apaixonante delas, a disputa por um cargo de vereador e de prefeito nos mais de cinco mil municípios brasileiros.

Em Amambai, não poderia ser e não é diferente. Com treze vagas na Câmara Legisladora os que lá estão querem permanecer e outros tantos buscam desalojá-los.

Mas quero ater-me àqueles que tentarão conquistar a cadeira ocupada hoje por Sérgio Diozébio Barbosa. Com a convicção deste em não disputar a reeleição e parece que desta vez a coisa é séria, com o ocaso vivido pelo ex Dirceu Luiz Lanzarini após terminar a gestão 2009/2012, em baixa e ter obtido uma votação pífia para deputado estadual, após 20 anos poderemos ter um novo mandatário, que não a dupla Dirceu/Sergio.

E os nomes estão aí para todos os gostos e apreciação do eleitor. Pela situação, o médico e vice-prefeito Edinaldo Luiz Bandeira (PT do B) está com as armas e bagagens na rua. Até pela condição da profissão e pelo cargo que ocupa figura como candidato natural. Do mesmo time, o empresário e ex-presidente do Sindicato Rural de Amambai, Cristiano Bortolotto (PSDB), dizem, vem com força total para emplacar o seu nome. Da oposição, dois nomes já se movimentam nos bastidores e manifestaram a vontade de concorrer. Gilmar Vicentin do PDT, ex-vereador por dois mandatos e candidato derrotado por Sergio nas últimas eleições, e Valter Brito do PROS, que entende encerrado o ciclo de vereança e pretende alçar voos mais altos.

Existem ainda as novidades que vão surgindo pelo caminho e tentam emplacar o nome, já que em eleição com vários candidatos tudo pode acontecer. Jaime Vizzotto abandonou o seu velho PDT de guerra entendendo que lá o espaço está preenchido pelo Gilmar e tenta se viabilizar em outra agremiação. Tiago Mariano, empresário do ramo de marketing, do PSD, já colocou seu nome à disposição com a pretensão ser a opção diferenciada. Ainda o PSB conta com os sonhos do vereador Ailton Rosendo, que quer alavancar sua candidatura com base na sua atuação parlamentar, e o bom e velho Prego, ex-prefeito, deputado, que relembra a não mais poder os louros que colheu quando esteve à frente da administração municipal nos idos de 89/92. Não esqueçamos que o grupo do Dirceu, leia-se PR, conta com a já manifestada vontade da ex-secretária de administração, Cida, como postulante ao cargo. Do PT, acéfalo de lideranças capazes de disputar a eleição majoritária se espera ou a filiação de alguém capaz de suprir essa lacuna ou a tentativa de emplacar o nome de algum filiado para surpreender. Do PMDB, considerando ser o partido do atual prefeito, despontam dois advogados, um deles o secretário de gestão Rodrigo Selhorst, o outro, bem o outro… Por último, dias desses o vereador Roberto Protético lançou em alto e bom som o nome do defensor público da comarca, Marcelo Marinho.

Façamos as contas, noves fora, já temos 13, isso mesmo 13 nomes, que se predispõem a comandar os destinos da terra do Valêncio de Brum. Óbvio que muitos cairão pelo caminho, outros não passam de balão de ensaio e outros ainda comporão como vices, ou serão candidatos a vereador (a), mas para quem defende novidades e opções na política amambaiense já é um bom começo. O (e)leitor com a palavra.

O autor é advogado e escreve às terças feiras nesta coluna.

Odil Puques

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