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sexta-feira, 29 de março de 2024

Bancários anunciam paralisação para terça (30); Amambai participa do movimento

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29/09/2014 19h27 – Atualizado em 29/09/2014 19h27

Bancários anunciam paralisação para terça-feira (30)

Em Amambai, a expectativa dos bancários é que a maioria das agências fechem, exceto o Sicredi que já definiu não aderir ao movimento

Fonte: Da Redação

Amambai (MS) – Após várias rodadas de negociação, a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) não apresentou proposta que atendesse as reivindicações dos bancários.

Como o acordo coletivo não foi firmado, o Sindicato dos Bancários de Ponta Porã e região (Amambai, Laguna Carapã, Paranhos, Coronel Sapucaia, Aral Moreira, Antônio João, Caracol, Bela Vista e Porto Murtinho) decidiu pela greve a partir desta terça-feira (30), por tempo indeterminado.

Amambai

Em Amambai, as agências bancárias, exceto o Sicredi, deverão estar fechadas para os serviços de atendimento direto ao público. Portanto, se houver adesão da maioria dos trabalhadores, apenas os serviços de autoatendimento vão funcionar.

De acordo com o presidente do Sindicato dos Bancários de Ponta Porã, Carlos Colman, a greve é por tempo indeterminado até que a Fenaban apresente uma proposta que atenda as reivindicações da categoria. “Esperamos que o movimento atinja todas as agencias e assim atenda a decisão tomada pela categoria a nível nacional”, lembra Colman.

Reivindicações

Atualmente, o salário-base dos bancários é de R$ 1.648,00 e eles pedem reajuste de 12,5%. Dentre as reivindicações, estão três salários mais parcela adicional de R$ 6.247,00 de Participação nos Lucros e Resultados (PLR); 14º salário, vale-alimentação, vale-refeição, cesta-alimentação, 13ª cesta e auxílio-creche/babá, totalizando R$ 724,00 por mês; gratificação de caixa no valor de R$ 1.042,74; gratificação de função de 70% do salário do cargo efetivo e vale-cultura no valor de R$ 112,50.

A categoria pede também o fim das metas abusivas, combate ao assédio moral, isonomia de direitos para funcionários afastados por motivo de saúde; manutenção dos planos de saúde na aposentadoria; fim das demissões e da rotatividade; mais contratações; proibição às dispensas imotivadas como determina a Convenção 158 da Organização Internacional do Trabalho (OIT); aumento da inclusão bancária; combate às terceirizações; Plano de Cargos, Carreiras e Salários para os bancários; auxílio-educação para custear o pagamento de graduação e pós-graduação.

Por fim, os bancários exigem ainda um plano de prevenção contra assaltos e sequestros em cumprimento a Lei 7.102/83, que prevê a garantia da segurança em agências e postos de atendimentos bancário, com pelo menos dois vigilantes durante todo o horário de funcionamento dos bancos; instalação de portas giratórias com detector de metais na entrada das áreas de autoatendimento das agências; além do fim da guarda das chaves de cofres e agências por bancários, bem como igualdade nos salários e na ascensão profissional de mulheres, negros, gays, lésbicas, transexuais e pessoas com deficiência.

E/D- Carlos Colman e Claudio Tadeu Alves, presidente e 2º secretário do Sindicato dos Bancários de Ponta PorãFoto: Moreira Produções

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