31/07/2014 15h28 – Atualizado em 31/07/2014 15h28
Fonte: Brasil de Fato
A greve das universidades paulistas completou 2 meses. No entanto, sem avanços nas negociações em relação à pauta de reivindicações, funcionários, professores e estudantes ainda não têm uma data definida para início do segundo semestre letivo.
O movimento de greve foi deflagrado no dia 27 de maio, num contexto de crise financeira das instituições. A USP, por exemplo, congelou os salários de professores e servidores.
Segundo o Conselho de Reitores das três universidades, o comprometimento do orçamento com a folha de pagamento é de 104,22% na USP, 96,52% na Unicamp e 94,47% na Unesp.
A próxima reunião do Conselho de Reitores está prevista para 3 de setembro. No entanto, as associações de professores e sindicatos de servidores insistem na antecipação do encontro para provocar uma negociação que resulte em ganhos salariais.
As próximas assembleias do movimento de greve devem ocorrer no dia 7 de agosto. O Fórum dos Seis, que reúne os sindicatos das três instituições possui uma pauta conjunta. Entre as exigências está a abertura das contas das universidades estaduais.
