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terça-feira, 23 de abril de 2024

Dívida pública sobe 3,5% em junho, para R$ 2,5 trilhões

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28/07/2015 09h18 – Atualizado em 28/07/2015 09h18

Fonte: Assomasul

A dívida pública federal, que inclui os endividamentos interno e externo do governo, registrou aumento de 3,5% em junho deste ano, para R$ 2,58 trilhões, segundo informações divulgadas nesta segunda-feira (27) pela Secretaria do Tesouro Nacional. Em maio, o endividamento público estava em R$ 2,49 trilhões.

Em 12 meses, a dívida pública cresceu 17,28%, segundo os dados do Tesouro. Em junho de 2014, o estoque da dívida era de R$ 2,2 trilhões.

Os números oficiais mostram que o aumento da dívida em junho deste ano está relacionado com a emissão líquida (o governo emitiu mais dívidas do que pagou) e com a apropriação de juros sobre o estoque do endividamento brasileiro.

No mês passado, foram emitidos R$ 66,58 bilhões em papéis da dívida federal, ao mesmo tempo em que foram resgatados (pagos) R$ 2,52 bilhões. Com isso, a emissão líquida somou R$ 64,05 bilhões. Ao mesmo tempo, as despesas com juros totalizaram R$ 23 bilhões.

Segundo o coordenador de Operações da Dívida Pública, Leandro Puccini Secunho, o aumento da dívida no mês passado é uma “questão sazonal”. “O mês de junho, especificamente, é um mês de baixíssimo vencimento, só venceram R$ 2 bilhões. Por ter pouco vencimento, é um mês de emissão líquida, então é natural esse aumento de dívida. Assim como o mês de junho tem um aumento da dívida, o mês de julho, como tem um vencimento grande, essa dívida provavelmente vai reduzir ou vai ter um aumento menor do que houve em junho”, explicou.

Interna e externa

Os números do Tesouro mostram que a dívida interna do país cresceu, enquanto a externa se reduziu. A dívida federal interna cresceu 3,81% de maio para junho, atingindo R$ 2,462 trilhões. Já a externa teve queda de 2,34%, para R$ 121,28 bilhões.

A parcela dos títulos com remuneração prefixada passou de 41,92% em maio para 42,52% em junho. Já a dos títulos indexados a índice de preços teve redução de 32,85% para 32,62%. Os títulos remunerados por taxa flutuante tiveram participação um pouco menor, passando de 20,21% para 20,15%.

Dívida pública sobe 3,5% em junho, para R$ 2,5 trilhões

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