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quinta-feira, 18 de abril de 2024

Inflação medida pelo IGP-M desacelera na 2ª prévia de dezembro, diz FGV

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18/12/2014 09h53 – Atualizado em 18/12/2014 09h53

Fonte: Agência Brasil

O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) registrou, no segundo decêndio (também conhecido como segunda prévia) de dezembro, variação de 0,65%. No mês anterior, para o mesmo período de coleta, a variação foi de 0,72%, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (17), pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).

O segundo decêndio do IGP-M, que é usado principalmente para reajustar os preços dos alugueis, compreende o intervalo entre os dias 21 do mês anterior e 10 do mês de referência.

O indicador é composto por três subíndices. O recuo foi puxado por um deles, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que apresentou variação de 0,71%, no segundo decêndio de dezembro. No mesmo período do mês anterior, a taxa foi de 0,93%. A taxa de variação dos Bens Finais passou de 0,41% para 1,07%. A maior contribuição para este movimento teve origem no subgrupo alimentos processados, cuja taxa passou de 0,29% para 1,69%.

Já a taxa de variação do grupo Bens Intermediários passou de 0,93%, em novembro, para 0,80%, em dezembro. O destaque coube ao subgrupo materiais e componentes para a manufatura, cuja taxa passou de 1,22% para 0,63%.

O índice referente a Matérias-Primas Brutas registrou variação de 0,17%. No mês anterior, a taxa foi de 1,56%. Os itens que mais contribuíram para este movimento foram: soja (em grão) (5,09% para 1,21%), suínos (7,03% para -9,57%) e laranja (14,29% para 1,75%). Em sentido oposto, destacam-se: café (em grão) (-4,23% para 2,69%), milho (em grão) (8,50% para 9,51%) e mandioca (aipim) (-0,78% para 1,19%).

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) registrou variação de 0,66%, no segundo decêndio de dezembro, ante 0,43%, no mesmo período do mês anterior. Seis das oito classes de despesa componentes do índice registraram acréscimo em suas taxas de variação. A principal contribuição partiu do grupo Transportes (0,31% para 0,76%). Nesta classe de despesa, cabe mencionar o item gasolina, cuja taxa passou de 0,19% para 2,06%.

Também foram computados acréscimos nas taxas de variação dos grupos:

  • Alimentação (0,40% para 0,64%);
  • Educação, Leitura e Recreação (0,41% para 1,19%);
  • Habitação (0,53% para 0,67%);
  • Saúde e Cuidados Pessoais (0,45% para 0,52%); e
  • Comunicação (0,31% para 0,44%).

As maiores contribuições para estes movimentos partiram dos itens: carnes bovinas (1,35% para 4,03%), passagem aérea (3,33% para 27,33%), tarifa de eletricidade residencial (1,13% para 2,54%), salão de beleza (0,56% para 1,33%) e tarifa de telefone móvel (0,27% para 1,06%), respectivamente.

Em contrapartida, registraram decréscimo em suas taxas de variação os grupos: Vestuário (0,73% para 0,42%) e Despesas Diversas (0,24% para 0,15%). Na primeira classe de despesa destaca-se o item calçados (1,42% para 0,50%), e na segunda, clínica veterinária (1,05% para 0,50%).

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) apresentou, no segundo decêndio de dezembro, variação de 0,28%. No mês anterior, a taxa foi de 0,14%. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação de 0,29%. No mês anterior, a taxa foi de 0,30%. O índice que representa o custo da Mão de Obra registrou taxa de variação de 0,28%. No mês anterior, este índice não registrou variação.

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