27/07/2015 16h50 – Atualizado em 27/07/2015 16h50
No dia 23 de julho, servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) de Amambai aderiram a greve nacional, iniciada no dia 7 de julho.
Fonte: Da Redação
Amambai (MS) – Na última quarta-feira, 23 de julho, servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) de Amambai aderiram à greve nacional, iniciada dia 7 de julho. Reivindicando aumento salarial e melhores condições de trabalho, cerca de 50% dos servidores da agência do município de Amambai estão paralisados.
A classe pede um reajuste salarial imediato de 27% com aumento gradual nos próximos quatro anos. Além disso, eles exigem melhorias nas condições de trabalho e no atendimento ao público, paridade salarial entre ativos e aposentados, assim como algumas mudanças nos critérios para liberar benefícios.
O Ministério do Planejamento propôs um reajuste de 21%, dividido em parcelas, o que não foi aceito pelos grevistas.
Para a servidora da agência de Amambai, Moema Ribas, a proposta feita pelo Ministério do Planejamento é inaceitável, já que seria um tipo de reposição salarial. “Essa proposta do Ministério do Planejamento foi absurda, quase um descaso com a classe, uma vez que, em parcelas, seria uma forma de reposição salarial e não um aumento, declara.
Outro ponto que é reivindicado pelos servidores é abertura de um concurso para novas contratações, já que muitos funcionários, que já estão com os requisitos para se aposentarem não podem, devido a falta de funcionários para substituí-los e pela perda salarial que ocorre com a aposentadoria.
Para Moema, este é um dos pontos de maior importância na paralisação. “A questão do concurso público é muito importante, principalmente para repor a grande quantidade de colegas, inclusive eu, que já estou com os requisitos para me aposentar, mas fico impedida por perder 50% do salário”, afirma.
No estado cerca de 10 agências aderiram a greve e vários funcionários se encontram paralisados sem previsão de retorno as funções.