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quinta-feira, 25 de abril de 2024

Instituto realiza coleta de sementes para reposição de espécies amazônicas

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22/04/2014 16h54 – Atualizado em 22/04/2014 16h54

Fonte: Portal Brasil

Pesquisadores do Instituto Mamirauá fizeram a primeira coleta de frutos deste ano para o trabalho de reposição florestal nas Reservas Mamirauá e Amanã. As sementes colhidas serão estudadas para, posteriormente, serem transformadas em mudas e plantadas em áreas dessas unidades de conservação.

A ação é uma iniciativa do projeto “Participação e sustentabilidade: o uso adequado da biodiversidade e a redução das emissões de carbono nas florestas da Amazônia Central”, desenvolvido pelo Instituto Mamirauá, com financiamento do Fundo Amazônia.

Reservas Mamirauá e Amanã

No período de cheias dos rios as Reservas Mamirauá e Amanã ficam ilhadas. Isso dificulta o deslocamento dentro da floresta: trajetos que antes eram feitos pé precisam ser feitos em barcos, o que afeta vários pesquisadores que necessitam estar na reserva para adquirir dados. Mas os desafios precisam ser superados, pois entre abril e julho a maioria das árvores da várzea está em período de floração e frutificação, sendo a época exata para coleta de sementes.

“É importante coletarmos no período correto de maturação. Não podemos colher o fruto muito verde e nem atrasar muito para coletar”, alerta a pesquisadora do instituto Auristela Conserva. “Precisamos ter o embrião desenvolvido dentro da semente e, se a coleta é feita muito cedo, ele não estará desenvolvido e não haverá germinação”, completa Auristela.

Ela conta que outra dificuldade é a altura das árvores. Os pesquisadores usam um podão para alcançar frutos em galhos altos, porém, muitas vezes, essa ferramenta não é suficiente e um escalador é chamado para auxiliar na poda dos galhos. O problema é que, com a cheia das águas, muitos insetos se abrigam nas árvores – formigas são comuns em galhos e elas não hesitam em atacar o escalador nas alturas.

Mesmo com as adversidades naturais, a coleta foi bem sucedida: foram colhidos mais de 4 mil frutos de ucuúba (Virola surinamensis), espécie considerada ameaçada, e de castanharana. “A expedição foi muito boa. Conseguimos duas espécies que estavam frutificando e coletamos muitos frutos”, completa Auristela.

Instituto realiza coleta de sementes para reposição de espécies amazônicas

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