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sexta-feira, 19 de abril de 2024

2014 foi arrasador para palestinos nos territórios ocupados

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26/03/2015 15h55 – Atualizado em 26/03/2015 15h55

Fonte: Rádio ONU

As necessidades humanitárias no território palestino ocupado são movidas por práticas relacionadas à prolongada ocupação de Israel e escaladas recorrentes de conflito armado.

A afirmação está em relatório anual 2014 do Escritório das Nações Unidas para Assistência Humanitária, Ocha, lançado nesta quinta-feira.

“Ano Arrasador”

De acordo com o documento, chamado “Vidas Fragmentadas”, civis palestinos “continuam sujeitos a ameaças a suas vidas, segurança e liberdade”. O ano passado teve o maior número de mortes de civis desde 1967.

Segundo o coordenador humanitário para o território palestino ocupado, James Rawley, 2014 foi um ano “arrasador” para os palestinos na área.

Em Gaza, 1,8 milhão de pessoas sofreram com a escalada das hostilidades, o que resultou na morte de mais de 1,5 mil civis palestinos, incluindo mais de 550 crianças. Cerca de 100 mil residentes ficaram desabrigados.

Do lado israelense, cinco civis, incluindo uma criança, assim como um segurança foram mortos. Ainda segundo o Ocha, “sérias preocupações foram levantadas sobre a condução das hostilidades tanto de forças israelenses como grupos armados palestinos”.

Reconstrução

De acordo com o escritório da ONU, a reconstrução de Gaza tem sido lenta, prejudicada pelo contínuo bloqueio e a falta de financiamento, apesar de um mecanismo temporário ter permitido a importação de material de construção.

James Rawley afirmou que na Cisjordânia, incluindo Jerusalém Oriental, “o número de mortes relacionadas ao conflito aumentou e um número recorde de 1.215 palestinos foram deslocados por causa de demolições de casas por autoridades israelenses”. Ele também mencionou a atividade contínua de assentamentos.

De acordo com o relatório, restrições de acesso e movimento continuam fragmentando o território ocupado.

Segundo Rawley, “ocupação contínua mina a habilidade dos palestinos de viverem vidas normais”. Ele afirmou ainda que se esses fatores fossem removidos, e políticas relacionadas mudassem, não haveria necessidade de assistência humanitária internacional na área.

Destruição em Gaza. Foto: Ocha/M. El Halabi

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