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quinta-feira, 28 de março de 2024

Alemanha e França propõem cotas obrigatórias para acolhimento de refugiados

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03/09/2015 14h20 – Atualizado em 03/09/2015 14h20

Fonte: ABr

A Alemanha e a França decidiram apresentar à União Europeia (UE) uma “iniciativa comum” para a imposição de cotas obrigatórias no acolhimento de refugiados pelos países europeus, anunciou hoje a chanceler alemã, Angela Merkel.

“Falei esta manhã com o presidente francês e a posição franco-alemã, que transmitirei às instituições europeias, é que estamos de acordo com a necessidade de cotas obrigatórias dentro da União Europeia para partilharmos a responsabilidade”, disse Merkel à imprensa durante uma visita a Berna.

Ela acrescentou que a poder econômico e o tamanho do país que vai acolher os refugiados têm de ser considerados, “mas sem as cotas não poderemos resolver o problema”.

A presidência francesa emitiu um comunicado em Paris anunciando que a França e a Alemanha vão transmitir a Bruxelas “propostas comuns para organizar o acolhimento de refugiados e uma repartição equitativa na Europa” e para “harmonizar as normas do sistema de asilo europeu”.

A iniciativa franco-alemã visa também “assegurar o regresso dos imigrantes irregulares aos seus países de origem e dar o apoio e a cooperação necessários aos países de origem e de trânsito”, acrescenta o comunicado.

“Para os refugiados que tentam chegar à Europa (…) as tragédias sucedem-se aos dramas. Milhares de vítimas morreram desde o início do ano. A União Europeia tem de agir de maneira decisiva e em conformidade com os seus valores”, diz o texto.

“Estes homens e estas mulheres, com suas famílias, fogem de guerra e de perseguições. Precisam de proteção internacional que lhes é devida. A Convenção de Genebra, assinada após a guerra, vincula todos os países. A Europa deve proteger aqueles para quem ela é a última esperança”, conclui o comunicado.

Alemanha e França decidiram apresentar à União Europeia uma “iniciativa comum” para a impor cotas obrigatórias no acolhimento de refugiados - Valdrin Xhemaj/Agência Lusa

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