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sexta-feira, 29 de março de 2024

Até 2019 a Venezuela terá um sistema de economia socialista, diz Maduro

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28/07/2014 15h34 – Atualizado em 28/07/2014 15h34

Fonte: Notícias MS

Hoje, praticamente, apenas Cuba sustenta um sistema econômico socialista, mas essa realidade está prestes a mudar. Neste domingo, 27 de julho, durante o III Congresso do Partido Socialista Unido da Venezuela (Pusv), realizado em Caracas, o presidente Nicolás Maduro surpreendeu com a notícia de que, até 2019, o país sofrerá uma transição rumo a uma economia socialista. Esta será a principal tarefa da Revolução Bolivariana nos próximos quatro anos.

“A agenda e tarefa fundamental da Revolução Bolivariana de hoje a 2019 é econômica, a construção do aparato produtivo econômico do país e o arranque das forças produtivas do país, o avanço e progresso da transição econômica socialista são a tarefa principal”, manifestou Maduro, acrescentando que este é o ponto fundamental para a consolidação de todo o processo histórico da Venezuela.

Maduro destacou que o país tem boas experiências que permitiram avançar na construção do novo modelo econômico, como a área industrial com a Petróleos da Venezuela (Pdvsa), que gerou bons dividendos, revertidos na geração de bem estar social. O mandatário lembrou também a Siderúrgica do Turbio S.A. (Sidetur) – nacionalizada em 2010 –, que vem batendo recordes de produção.

O presidente venezuelano citou ainda a Companhia Anônima Nacional Telefones da Venezuela (Cantv), empresa que está gerando uma renda significativa para o país e oferecendo os melhores serviços em Internet, telefonia fixa e móvel e TV paga.

Para debater o assunto com mais profundidade, o mandatário sugeriu a realização – em dezembro deste ano – de uma Conferência Nacional Extraordinária, com a partição de convidados de dentro e fora do país, a fim de se discutir como único tema o projeto econômico de transição da Revolução Bolivariana ao socialismo.

Ainda tocando no tema da economia, Maduro pediu aos militantes que assumam, com iniciativas concretas e palpáveis, em comunidades, municípios e estados, a ofensiva do governo contra a “guerra econômica da direita”, que pretenderia acabar com o processo revolucionário, por meio da especulação, do monopólio e do contrabando.

O governo venezuelano vem denunciando. Internacionalmente, uma guerra econômica que estaria sendo desatada pela direita, com apoio dos Estados Unidos. Para enfrentá-la, desde abril último, o governo ativou uma ofensiva, que compreende impulsionar a produção nacional, garantir abastecimento e preços justos.

Madurou chamou ainda os militantes a definirem qual é a agenda econômica para acelerar, melhorar e ampliar a transição a uma economia produtiva socialista.

Com informações da Agência Venezuelana de Notícias

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