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sexta-feira, 19 de abril de 2024

Genocida desafia ONU e vê longo conflito pela frente

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28/07/2014 16h17 – Atualizado em 28/07/2014 16h17

Genocida desafia ONU e vê longo conflito pela frente

Fonte: Brasil 24/7

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse nesta segunda-feira que seu país deve se preparar para um conflito prolongado na Faixa de Gaza, encerrando qualquer esperança de um fim rápido para os combates que já deixaram mais de 1.000 mortos, mais de 900 do lado dos palestinos.

Em um discurso transmitido pela televisão, Netanyahu afirmou que qualquer solução para a crise exige a desmilitarização do território palestino, que é controlado pelo grupo islâmico Hamas e seus aliados militantes.

Oito crianças morrem em explosão em Gaza

Uma enorme explosão em um jardim público em Gaza matou oito crianças e dois adultos, e feriu outras 40 pessoas, disseram médicos palestinos nesta segunda-feira.

Os moradores atribuíram a explosão a um ataque aéreo israelense, mas Israel negou responsabilidade e afirmou que se tratou de uma falha num foguete lançado pelos militantes do grupo Hamas.

Quase à mesma hora uma outra explosão abalou o hospital de Shifa, o principal de Gaza, sem causar vítimas. Israel, que anteriormente acusou os militantes do Hamas de se esconderem no hospital, novamente atribuiu o fato a um erro no disparo de um foguete.

Poças de sangue ficaram no parque em um campo de refugiados.

“Nós saíamos da mesquita quando vimos as crianças brincando com seus brinquedos. Segundos depois, o foguete caiu”, disse Munther Al-Derbi, morador do campo.

“Que Deus puna… Netanyahu”, disse ele, referindo-se ao primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu.

Israel e os militantes palestinos em Gaza estão há três meses envolvidos em confrontos nos quais 1.049 pessoas morreram em Gaza, na maioria civis, atingidos por bombardeios israelenses. Morreram também 43 soldados e três civis israelenses atingidos por foguetes e projéteis de morteiro disparados pelo Hamas.

A explosão de segunda-feira ocorreu durante uma relativa trégua nos combates, com os dois lados baixando a temperatura durante o feriado religioso muçulmano do Eid al-Fitr.

(Reportagem de Nidal al-Mughrabi)

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