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quarta-feira, 24 de abril de 2024

Mais de 73 milhões de jovens estão desempregados no mundo

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09/10/2015 09h07 – Atualizado em 09/10/2015 09h07

Fonte: Rádio ONU

Um relatório da Organização Internacional do Trabalho, OIT, lançado esta quinta-feira alerta que 73,3 milhões de jovens de 15 a 24 anos no mundo estavam desempregados no ano passado.

O documento, cujo título é “Tendências Globais do Emprego para os Jovens 2015”, diz que esse total representa 3,3 milhões a menos do que o recorde de 76,9 milhões alcançado em 2009.

Estabilização

Em entrevista à Rádio ONU, em Nova York, o diretor-adjunto do escritório da OIT, Vinícius Pinheiro, falou sobre as conclusões do relatório.

“O que o relatório mostra é que houve uma certa estabilização na taxa de desemprego juvenil, que se refere às pessoas entre 15 e 24 anos. A gente sabe que com a crise houve um aumento bastante brusco no desemprego juvenil. Em alguns países, inclusive, superou os 50%. E, agora, com a recuperação econômica, as tendências para 2014 é que ela (taxa de desemprego) se estabilize em 13%.”

Segundo Pinheiro, é possível que o índice aumente um pouco em 2015, em razão principalmente de problemas nas economias emergentes.

Recomendações

O diretor-adjunto da OIT falou sobre as recomendações da organização para melhorar essa situação.

“A Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável coloca o emprego juvenil como uma das prioridades, principalmente em relação ao objetivo 8 sobre trabalho decente e crescimento inclusivo. Ela sugere alguns tipos de medidas que são fundamentais. A primeira coisa é investir na educação e investir no desenvolvimento de capacidades. O segundo tipo de medida diz respeito a incentivos para que as empresas contratem jovens, para que elas invistam em programas de estágio, de aprendizagem, para que elas invistam nos jovens.”

Exploração Sexual

O relatório mostra que os países mais atingidos estão no Oriente Médio e no norte da África onde três em cada 10 jovens estão desempregados.

O Brasil é citado entre as nações com maior índice de jovens em empregos considerados perigosos ou danosos, que vão desde o trabalho doméstico e na agricultura à exploração sexual ou o narcotráfico.

A OIT diz ainda que as jovens mulheres são mais afetadas pelo problema e que o nível de educação também tem uma grande influência. Os autores do estudo afirmaram que o desemprego entre os jovens que têm apenas o ensino primário passa dos 15% e já entre os universitários, o índice é de 8,3%.

Estudantes em Nuku’alofa, capital do Tonga. As jovens com baixa escolaridade estão entre as mais afetada. Imagem: Tom Perry / World Bank

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