21/05/2017 16h10
Relatório da agência da ONU afirma que foram registrados 302 ataques em 20 países a hospitais, médicos, enfermeiros e outros profissionais do setor em 2016; ações tiveram consequências diretas nos serviços prestados aos civis.
Fonte: Rádio Onu
A Organização Mundial da Saúde, OMS, está alarmada com os ataques ao sistema de saúde em todo o mundo.
Segundo a OMS, em 2016 foram registrados 302 ataques a hospitais, clínicas, funcionários de saúde e ambulâncias em 20 países. Foram registradas 372 mortes e 491 pessoas ficaram feridas.
Alvos
Os principais alvos dessas ações foram hospitais, clínicas e outras instalações de saúde, seguidos pelos trabalhadores da área, ambulâncias e os próprios pacientes.
A Síria foi o país mais afetado, com 207 ataques, seguida por Líbia, República Centro-Africana, Cisjordânia e Faixa de Gaza, República Democrática do Congo e Mali.
Os ataques a bomba foram maioria: 74% do total, seguidos por tiroteios, roubo e agressões.
Comparação
Em comparação a 2014, houve uma redução significativa em todos os setores. O número de ataques em 2014, por exemplo, foi de 338. Segundo a OMS, 525 pessoas do setor de saúde morreram e 1.024 ficaram feridas.
Somente no primeiro trimestre deste ano, a Organização Mundial da Saúde já registrou 88 ataques, 80 mortes e 81 feridos.
Essas ações têm impacto direto na prestação de ajuda, impedindo que a população civil receba a assistência urgente que tanto necessita.
Os dados da OMS foram coletados de várias fontes públicas e separados de acordo com o tipo de ataque e país.
A agência diz que os ataques a trabalhadores de saúde representam uma violação da lei humanitária internacional.