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quinta-feira, 18 de abril de 2024

ONU marca Dia Mundial Humanitário com apelo em prol de civis em conflitos

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19/08/2017 09h30

Operações ocorrem em 40 países; registos indicam que ocorreram mais de 200 grandes ataques contra as operações de ajuda com 101 trabalhadores humanitários mortos.

Fonte: Rádio ONU

As Nações Unidas assinalam este 19 de agosto o Dia Mundial Humanitário apelando à solidariedade aos civis afetados pelos conflitos.

Por ocasião da data, o subsecretário-geral para Assistência Humanitária, Stephen O’Brien, pediu à comunidade internacional que proteja os trabalhadores do setor que “mesmo à custa da sua vida oferecem ajuda no mundo”.

Operações

Em conversa com a ONU News, em Nova Iorque, o responsável destacou não haver bem público internacional de maior valor que buscar salvar vidas e proteger civis afetados em crises.

Stephen O’Brien defende que os funcionários humanitários não são um alvo e “a sua proteção deve ser uma prioridade” em conflitos. Segundo o responsável, o tipo de operações ocorre em 40 países e “muitos estão nesses locais há vários anos apesar das dificuldades”.

Para O’Brien, o Dia Mundial Humanitário é uma oportunidade para que os países se concentrem em proteger os trabalhadores da área, particularmente os que atuam no setor da saúde.

O Escritório da ONU para a Coordenação de Assuntos Humanitários revela que em 2016 houve 201 grandes ataques contra as operações de ajuda, tomando como refência as informações do projeto Base de Dados de Segurança dos Trabalhadores Humanitários.

Pelo menos 101 funcionários do setor foram mortos nesses incidentes, 98 ficaram feridos e 89 foram sequestrados.

Síria

Na entrevista, o subsecretário geral lamentou o recente assassinato de sete voluntários socorristas na Síria, conhecidos como Capacete Brancos, destacando que “infelizmente, esses incidentes tornam cada vez mais comuns”.

O’Brien enfatizou que tanto os países como os trabalhadores e coordenadores humanitários continuam a demonstrar força, determinação, coragem e convicção para salvar vidas e proteger civis isolados em crises.

Funcionários na sede da ONU juntos pela campanha #NotATarget. Foto: ONU News/Paulina Carvajal

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