12/01/2018 08h20
Falta de recursos levou à redução de rações alimentares; apenas indivíduos considerados mais vulneráveis incluindo crianças abaixo de cinco anos e mães amamentando estão recebendo porção completa.
Fonte: Rádio ONU
Monica Grayley, da ONU News em Nova Iorque.
O porta-voz do secretário-geral da ONU, António Guterres, informou que duas agências da organização estão a buscar apoio de doadores para mais de 100 mil refugiados que vivem no Ruanda.
O anúncio foi feito pelo porta-voz, Stephane Dujarric.
Dinheiro
Ele contou que o Programa Mundial de Alimentação, PMA, e a Agência da ONU para Refugiados, Acnur, lançaram o apelo após serem forçados a reduzir as rações alimentares e assistência em dinheiro vivo a mais de 100 mil refugiados.
Nos meses de novembro e dezembro, o PMA teve que cortar em até 90% a distribuição de alimentos. A questão do financiamento piorou tanto, que neste mês, a agência fez uma nova redução de rações de até 75%.
Após o novo corte, somente refugiados em condição delicada como crianças com menos de cinco anos, em idade escolar, ou mulheres grávidas e amamentando estão a receber uma ração completa.
O grupo também inclui pessoas vivendo com HIV/Sida e em tratamento contra a tuberculose.