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quarta-feira, 24 de abril de 2024

Reunião sobre direitos dos trabalhadores migrantes começa em Genebra

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31/08/2015 13h42 – Atualizado em 31/08/2015 13h42

Fonte: Rádio ONU

Começou nesta segunda-feira, em Genebra, a 23ª sessão da Comissão sobre os Direitos dos Trabalhadores Migrantes. Os especialistas levantaram preocupação sobre a atual crise no Mediterrâneo e a difícil situação de migrantes.

Eles destacaram que é responsabilidade de todos os serem humanos lidar com esta situação, com o bem-estar de outros em mente.

Tragédia

Segundo o Escritório de Direitos Humanos da ONU, os peritos destacaram que a interpretação restritiva da Convenção não era o suficiente em face do dever humanitário da Comissão diante desta “situação trágica”.

Os especialistas afirmaram que o grupo não poderia continuar com suas atividades regulares e não poderia permanecer em silêncio.

Para eles, a Comissão deve agir para “acordar a humanidade e mobilizar as partes interessadas para abordar esta tragédia”.

Fardo

A abertura da sessão foi feita por James Heenan, da Divisão de Tratados de Direitos Humanos do Escritório do alto comissário da ONU para Direitos Humanos.

O especialista lembrou que na última sessão do Conselho de Direitos Humanos, o alto comissário se opôs de forma veemente à noção de que migrantes seriam um fardo.

Abusos

Na ocasião, Zeid Al Hussein expressou preocupação com relação a migrantes tentando entrar na Austrália e nos Estados Unidos e com os frequentes abusos sofridos por eles em todo o mundo.

Ele também havia elogiado a recente determinação da União Europeia de abordar a migração de forma mais abrangente.

Desenvolvimento Sustentável

A agenda de desenvolvimento pós-2015 foi endossada em 2 de agosto pelos Estados-membros da ONU. Segundo James Heenan, apesar de não ser perfeito, o documento coloca como pontos centrais o combate às desigualdades, à discriminação e à exclusão, incluindo os direitos dos migrantes.

Na tarde desta segunda-feira, a Comissão vai começar sua consideração do relatório inicial de Cabo Verde.

Este ano pode ser o mais mortífero de que se há registo para os migrantes no mar Mediterrâneo. Foto: OIM

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