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quarta-feira, 24 de abril de 2024

6ª morte de policial civil em MS demonstra periculosidade da profissão

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29/06/2015 13h39 – Atualizado em 29/06/2015 13h39

Fonte: Assessoria Sinpol-MS

A sexta morte de policial civil ocorrida em menos de dois anos demonstra a periculosidade da profissão. O caso mais recente ocorreu neste domingo (28) quando o investigador José Nivaldo de Almeida (51) realizava a prisão de um homem que havia feito disparos de arma de fogo em um bar próximo a sua residência na cidade de Tacuru. No momento em que o investigador ia algemá-lo, o indivíduo reagiu, derrubou o policial civil e o executou com quatro tiros.

De acordo com o presidente do Sinpol-MS, Alexandre Barbosa, quando um policial civil é morto, a família, a sociedade e o Estado perdem um agente que promove a Segurança Pública. “Toda a categoria está em luto hoje. Perdemos mais um companheiro no exercício de sua profissão, pois somos policiais tanto na delegacia quanto em casa”, destacou Barbosa.

O Sinpol-MS tem trabalhado para que os policiais civis sejam valorizados por meio de remuneração digna e condizente com suas atribuições e periculosidade, bem como melhorias no exercício da profissão. “Também cobramos que os agentes de polícia sejam capacitados constantemente e as delegacias tenham a estrutura necessária para que desenvolvamos nossas atividades”, explicou Barbosa.

O policial civil José Nivaldo estava há noves anos e meio na instituição, deixa esposa e cinco filhos.

Mortes

Relembre as outras quatro mortes de policias civis ocorridas nos últimos dois anos.

Cláudio Roberto Alves Duarte (39) – o investigador, lotado na Delegacia de Polícia de Aral Moreira, foi assassinado enquanto intervinha em um assalto em Ponta Porã na noite de 18 de março de 2015.

Dirceu Rodrigues dos Santos (38) – investigador, lotado na Derf (Delegacia Especializada em Roubos e Furtos) na capital. Morto por três tiros, na noite do dia 28 de janeiro de 2014, enquanto investigava um caso de roubo de jóias em Campo Grande.

Marcílio de Souza (51) – perito papiloscopista, lotado na Delegacia de Polícia de Paranhos, foi executado, no dia 12 de fevereiro de 2014, dentro de uma lanchonete quando voltava da Comissaria Paraguaia após informar o furto de um trator ocorrido no município de Sete Quedas (MS),

Maurício Bortoluzzi Cadore (33) – investigador, lotado na Delegacia de Polícia de Costa Rica. Faleceu após um acidente de carro, ocorrido no dia 19 de fevereiro, onde ele e o seu companheiro André Bitencourt retornavam de uma diligência na cidade de Coxim.

Weslen de Souza Martins (35) – investigador lotado na Coordenadoria Geral de Policiamento Aéreo. Foi morto no dia 12 de março com três tiros disparados por um criminoso, ao tentar impedir um roubo a uma drogaria localizada em Campo Grande.

6ª morte de policial civil em MS demonstra periculosidade da profissão

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