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sexta-feira, 19 de abril de 2024

Jornalista do ABC Color é assassinado na fronteira com o Brasil

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16/10/2014 19h38 – Atualizado em 16/10/2014 19h38

Jornalista do ABC Color é assassinado na fronteira com o Brasil

Pablo Medina foi emboscado na região da Vila Ygatimi, cerca de 40 quilômetros de distancia da cidade de Paranhos. Uma estudante de jornalismo que estava com ele também morreu.

Fonte: Vilson Nascimento/A Gazeta News

O jornalista paraguaio Pablo Medina foi morto a tiros durante uma emboscada na tarde dessa quinta-feira, 16 de outubro, na região da Colônia Vila Ygatimy, a cerca de 45 quilômetros de Paranhos, no Brasil.

Correspondente do ABC Color, um dos maiores jornais do Paraguai, Pablo Medina, que figurava como um dos grandes profissionais da área naquele país, trabalhava em uma reportagem na região, quando foi alvo dos assassinos.

Segundo a Polícia Nacional do Paraguai, os assassinos seriam indivíduos usando uniformes camuflados.

De acordo com reportagem do ABC Color, os criminosos teriam aproveitado o momento que o jornalista teria realizado uma parada para fazer algumas fotografias, para se aproximarem e efetuarem os disparos.

Duas pessoas estavam com Medina na hora do atentado, a estudante de jornalismo, Maribel Almada Chamorro e um segurança particular.

Maribel, que seria filha de um radialista da região, também foi atingida pelos disparos e ainda chegou a ser socorrida para um hospital na cidade de Curuguaty, a cerca de 50 quilômetros do local da emboscada, mas acabou não resistindo aos ferimentos e morreu, segundo a imprensa paraguaia.

O segurança particular que estava com Pablo Medina e Maribel na hora do atentado teria desaparecido.

O jornalista Pablo Medina já havia sofrido várias ameaças de morte por produzir reportagens denunciando esquemas do narcotráfico na região do departamento (estado) de Canindeyú, que faz divisa com Mato Grosso do Sul no Brasil, da região de Paranhos até Mundo Novo, passando pelos municípios de Sete Quedas e Japorã.

Segundo o jornal ABC Color, havia uma determinação judicial que, por conta das ameaças sofridas, o jornalista deveria estar sob proteção policial permanente, mas não havia nenhum policial realizando sua segurança na hora do atentado.

Jornalista Pablo Medina  / Foto: Facebook

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