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quinta-feira, 25 de abril de 2024

Suplicy é detido durante reintegração de posse

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25/07/2016 23h34

Policiais militares e moradores entraram em conflito nesta segunda-feira (25) durante reintegração de posse de terreno que estava ocupado por cerca de 350 família em São Paulo

Fonte: Brasil 247

O ex-senador Eduardo Suplicy (PT-SP) foi detido por policiais militares e levado ao 75º DP, do Jardim Arpoador, zona oeste da capital paulista, na manhã desta segunda-feira 25.

O candidato a vereador acompanhava uma ação da PM de reintegração de posse de um terreno que estava ocupado por cerca de 350 famílias há três anos na Cidade Educandário, próximo à Rodovia Raposo Tavares.

Houve troca de tiros após revolta dos moradores depois que uma criança foi atingida com bomba de gás lacrimogêneo. Suplicy tentou impedir a reintegração deitando-se no chão e foi retirado à força pelos PMs.

“Suplicy acaba de ser preso pela PM após protestar contra reintegração de posse. Nesse momento está sendo levado para o 75 DP, do Jardim Arpoador. Mais tarde daremos mais informações”, publicou a assessoria de imprensa de Suplicy, em sua página no Facebook, às 11h46.

Uma segunda mensagem, postada às 12h53, critica a “truculência” da Polícia Militar: “A truculência da Polícia Militar do governo Alckmin é inaceitável. Se fazem isso com um ex-senador da República, imagine o que sofre a população que tanto precisa de apoio”.

Ele foi liberado três horas depois, após assinar um termo circunstanciado. Suplicy disse que se deitou no chão para evitar a violência entre policiais e moradores. “Fiquei com receio de que pudesse haver uma cena de violência quase que incontrolável. Eu vou me deitar aqui para evitar qualquer violência”, explicou, por meio de um vídeo publicado no Facebook.

Eduardo Suplicy é detido durante reintegração de posse em SP

Fernanda Cruz – O ex-senador Eduardo Suplicy foi conduzido pela Polícia Militar durante protesto contra a reintegração de posse de uma área na zona oeste da cidade de São Paulo, informou a assessoria de imprensa do político. Suplicy apoiava as famílias que se manifestam contra a ordem de despejo na ocupação Terra Pelada, no Jardim Raposo Tavares. Vídeos publicados em redes sociais mostram o ex-senador deitado no chão e sendo levado pela polícia.

Suplicy foi levado para o 75º Distrito Policial, no Jardim Arpoador. Mais cedo, houve confronto com os manifestantes, que soltaram rojões e jogaram pedras contra a tropa de choque da polícia, que revidou com bombas de efeito moral.

De acordo com a PM, por volta das 9h, houve também troca de tiros e um policial foi atingido no colete de proteção, sem sofrer ferimentos.

Os moradores protestam desde o início da madrugada. Eles tentaram queimar um ônibus, fizeram barricadas e atearam fogo em pneus.

A área, na rua José Porfírio de Souza, 892, no Jardim Raposo Tavares, pertence à prefeitura de São Paulo. Segundo decisão da Justiça, emitida pela 9ª Câmara de Direito Público, o local apresenta alto risco de deslizamento, por ser região de encostas.

Parecer da Defesa Civil avaliou que as construções precárias na área aumentam os riscos de desabamentos e até mesmo de incêndio. “Há ainda muito lixo e entulho no local, bem como árvores queimadas e visível dano ambiental”, diz o documento.

Após detenção de Suplicy, reintegração de posse é cumprida em São Paulo

Depois de protestos, confrontos e prisões contra uma ordem de reintegração de posse, a situação na ocupação Terra Pelada, zona oeste da cidade de São Paulo, está mais tranquila agora e a ordem jucidial começa a ser cumprida, de acordo com informações da Polícia Militar. A área que fica na rua José Porfírio de Souza, 892 e pertence à prefeitura de São Paulo.

Segundo a decisão da Justiça, emitida pela 9ª Câmara de Direito Público, o local apresenta alto risco de deslizamento, por ser região de encostas. Parecer da Defesa Civil avalia que as construções precárias na área aumentam os riscos de desabamentos e até mesmo de incêndio. “Há ainda muito lixo e entulho no local, bem como árvores queimadas e visível dano ambiental”, diz a avaliação.

A prefeitura confirmou que a área ocupada é municipal e apresenta elevado risco elevado de desabamento, “o que inviabiliza construção de moradia popular”, diz a nota. “A Defesa Civil do município estudou a possibilidade de retirar apenas parte dos barracos, mas concluiu que isso colocaria os demais barracos em risco, por causa da fragilidade estrutural do conjunto. A reintegração de posse é uma determinação judicial e os moradores foram avisados previamente sobre a desocupação”.

Segundo a prefeitura, 211 famílias residem no local e estão cadastradas no programa habitacional do município. A prefeitura informou ainda que uma equipe do Serviço Especializado de Abordagem Social foi ao local da reintegração para encaminhar as pessoas que tenham interesse à rede socioassistencial do município. “As famílias interessadas nos serviços, como a inclusão no Cadastro Único para programas sociais do Governo Federal e encaminhamentos para Centros de Acolhida, também podem procurar espontaneamente o Centro de Referência de Assistência Social (Cras) Butantã na Avenida Junta Mizumoto, 591”, diz nota da prefeitura.

Tumulto

Os moradores da área começaram os protestos contra a ordem judicial no início da madrugada de hoje. Logo cedo eles montaram barricadas e atearam fogo a pneus.

Quando a Polícia Militar começou a cumprir a ordem de despejo, os manifestantes soltaram rojões a jogaram pedras contra a Tropa de Choque, que revidou com bombas de efeito moral. De acordo com a PM, por volta das 9h, houve também troca de tiros e um policial foi atingido no colete de proteção, sem sofrer ferimentos.

O ex-senador Eduardo Suplicy, que apoiou as famílias que se manifestavam contra a ordem de despejo, foi preso e conduzido pela polícia ao 75º Distrito Policial, onde presta depoimento.

De acordo com a polícia, outras duas pessoas que participavam da manifestação também foram detidas.

O ex-senador Eduardo Suplicy (PT-SP) acompanhava a ação e tentou impedir a reintegração deitando-se no chãoFotos: Divulgação

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