17/10/2017 00h01
Batedor nega participação no crime
Fonte: Danielle Valentim e Clayton Neves/Midiamax
Um trio foi preso por tráfico de drogas durante transporte de 947 kg de maconha e cerca de 2 kg de Skunk no km 21 na BR-163 em Campo Grande. Equipes da Denar (Delegacia Especializada no Combate ao Narcotráfico) realizaram barreiras após denúncia anônima de que a droga passaria pela Capital.
Os presos foram identificados como Luís Paulo Arantes Martins de 19 anos, Diego Borges da Silva de 18 anos e Eduardo Arevalos Alvarez de 18 anos. Segundo o delegado Cleverson Alves dos Santos, a droga saiu de Coronel Sapucaia e segundo os envolvidos seria levada para Rio Verde – GO. À imprensa, os envolvidos disseram que o entorpecente seria levado para Aparecida de Goiânia.
Luís seguia viagem como batedor em uma Saveiro e foi o primeiro a ser abordado. Além do nervosismo, o recebimento de uma chamada no celular confirmou a participação.
Os outros dois estavam parados na rodovia em frente a uma fazenda aguardando coordenadas. Diego conduzia uma Strada carregada com a droga e com placas falsas. A identificação original do veículo possuía registro de roubo da Belo Horizonte.
Foram encontrados aparelhos de radiocomunicador nos dois veículos.
Arrependido, Diego confessou o crime e afirmou que receberia R$ 20 mil pelo transporte e R$ 2 mil para Eduardo. Morador de Coronel Sapucaia, disse que aceitou o transporte de última hora e iria usar o dinheiro para comprar uma casa, pois é recém-casado e tem um filho de um ano. Eduardo confirmou a história contada por Diego e que usaria o dinheiro para pagar dívidas.
Luís nega o envolvimento como batedor e disse, apenas, que iria visitar a mãe.
O delegado disse que a quantidade de droga apreendida revendida no Paraguai sai por R$ 100 mil, mas devido a distância para onde seria levada o preço pode chegar a R$ 1 milhão. Há informações de que cada pacote de Skunk, de 500 grama, custa R$ 10 mil.
