30/07/2016 08h24
Caminhões com equipamentos para perfurar os poços artesianos chegaram ontem à Reserva Indígena de Dourados, resgatando compromisso que o deputado firmou no início da semana
Fonte: Assessoria Geraldo Resende
A ação firme e contundente do deputado federal Geraldo Resende (PSDB) garantiu o abastecimento de água para as aldeias Bororó e Jaguapirú, que formam a Reserva Indígena de Dourados, e garantiu a liberação do tráfego na rodovia MS-156, que estava bloqueada pelos índios em protestos contra a falta de água potável. Por volta das 15h de ontem, os caminhões transportando os equipamentos para perfurar dois novos poços artesianos chegaram à Reserva Indígena e foram recebidos com entusiasmo pelas famílias indígenas.
Atento à reivindicação da comunidade, o deputado Geraldo Resende acompanhou a chegada dos equipamentos que resgataram o compromisso que ele havia firmado com as lideranças indígenas no início da semana. Geraldo bateu pessoalmente às portas da Fundação Nacional da Saúde e da Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai) para cobrar o início dos trabalhos em cumprimento ao acordo firmado por esses dois órgãos, com a intermediação do próprio parlamentar, em 23 de junho, durante ato na Câmara de Vereadores e que contou com a presença de lideranças indígenas.
Um dos poços que serão perfurados na Aldeia Jaguapiru terá uma profundidade de 112 metros e será perfurado próximo a um antigo, que desabou e está desativado e possivelmente deverá ter a mesma vasão, que era de 17.100 litros/hora. A comunidade indígena presente na recepção dos caminhões com as perfuratrizes reconheceu o empenho do deputado Geraldo Resende em solucionar o problema de falta de água potável nas aldeias de Dourados.
Para Geraldo Resende, a mobilização da comunidade indígena foi fundamental para garantir a chegada dos caminhões. “No domingo mesmo assumimos o compromisso de lutar pela água e reconheço que fomos enganados quando acreditamos que a Funasa iria iniciar a perfuração dos poços de forma imediata, mas nada foi feito para honrar o compromisso assumido com nossos irmãos indígenas durante a assinatura do termo de cooperação”, ressaltou Geraldo.
O deputado enfatizou que não poderia permitir que toda comunidade indígena fosse mais uma vez enganada nessa questão da água. “Nos últimos dias firmei o compromisso de dar celeridade a perfuração dos poços e hoje os maquinários estão aqui na aldeia, bem como firmei o compromisso de mobilizar a Sanesul para fazer manutenção na bomba do poço que já existia, mas que estava sem produção, e no dia seguinte os trabalhos já estavam sendo realizados”, ressaltou Geraldo Resende.
O deputado lembrou que os caminhões que chegaram ontem à Reserva Indígena de Dourados foram encaminhados de Campo Grande. “Solucionada a falta de água, vamos brigar para que a Funasa realize um grande estudo para a solução definitiva da falta de água na Reserva Indígena de Dourados e não farei isso por causa do período eleitoral, mas porque tenho compromisso com as comunidades indígenas de Dourados e o trabalho que realizei dentro das aldeias ao longo dos meus mandatos me credenciam para firmar e honrar os compromissos com os povos indígenas”, completou.
Edmilson Camargo, coordenador de Saúde Indígena em Mato Grosso do Sul disse ontem que serão construídos dois novos poços para se somarem aos outros quatro já existentes e, com isso, garantir abastecimento de água na Reserva Indígena de Dourados. “Os projetos de reforma de postos serão executados na medida em que forem liberados recursos pelo governo federal, mas esse problema caminha para uma solução definitiva graças ao empenho do deputado Geraldo Resende”, enfatizou.
O capitão Gaudêncio, liderança da Aldeia Bororó, destacou o empenho de Geraldo Resende na solução do problema: “A chegada desse poço vai amenizar os problemas e atender nossa comunidade, mas precisa rever a situação de outros projetos”, argumentou. “O deputado Geraldo Resende está honrando a palavra dele, pois ele garantiu que chegariam os maquinários para perfurar os poços e agora que os equipamentos chegaram vamos liberar a rodovia”, anunciou a liderança.
A indígena Luciodete, de 33 anos, comemorou a chegada dos caminhões. “Agora não vai faltar mais água e meus filhos não irão mais à escola todos sujos”, ressaltou. “Vamos ter água limpa para beber, para preparar a comida, para tomar banho e lavar as roupas e acredito que tudo vai mudar agora com esses poços”, completou.
O agente de saúde indígena, José Teixeira Rodrigues, salientou que a perfuração desses poços e a ativação vai garantir mais qualidade de vida para a população indígena. “A ativação dos poços será imediata, ou seja, tão logo a água comece a jorrar após o início da perfuração já vamos iniciar o fornecimento para as famílias”, completou.
