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quarta-feira, 24 de abril de 2024

Falta de convicção em torno de nomes retarda estratégias de campanha em MS

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16/04/2018 14h28

Por enquanto, apenas o PSDB tem certeza da candidatura de Reinaldo Azambuja à reeleição

Fonte: Assessoria

A falta de convicção política em torno de candidatos ao governo do Estado retarda a estratégia dos dirigentes dos principais partidos a pouco mais de dois meses do início do prazo das convenções que homologarão as candidaturas aos cargos majoritários e proporcionais em Mato Grosso do Sul.

Por enquanto, apenas o comando regional do PSDB tem certeza da candidatura do governador Reinaldo Azambuja à reeleição.

Os demais pré-candidatos, como o ex-governador André Puccinelli (MDB) e o juiz aposentado Odilon de Oliveira (PDT) ainda são incógnitas, mesmo diante de suas manifestações públicas em favor de disputar o cargo em outubro.

As convenções para a escolha dos candidatos devem ocorrer entre os dias 20 de julho e 5 de agosto, conforme fixado pelo calendário eleitoral, mas ainda há visível indefinição no cenário político estadual, o que de certa forma acaba adiando a composição das chapas e o fechamento de alianças partidárias.

Para analistas ouvidos pelo site Conjuntura Online, ao mesmo tempo em que tenta passar a impressão de que é candidato ao governo, André Puccinelli costura nos bastidores aliança com o PSDB, cuja incumbência de tentar a reconciliação com os adversários está a cargo do presidente da Assembleia Legislativa, deputado Júnior Mochi (MDB).

A ideia da cúpula emedebista é se valer da boa relação que tem com o governador, uma vez que a bancada do partido integra a base aliada do governo na Casa, para facilitar a reaproximação com os tucanos.

O ex-governador até que deu início a uma ‘caminhada’ usando a série de encontros regionais do MDB, o programa “MS Maior e Melhor”, cujo objetivo foi reunir sugestões de todas as regiões do Estado para a elaboração de um plano de Governo a ser apresentado pelo partido durante a campanha. No entanto, voltou à estaca zero e tenta negociar, embora negue publicamente.

Da mesma forma, o PDT ainda é cético quanto à candidatura de Odilon, que na semana passada foi à imprensa, por meio de sua assessoria, reafirmar seu compromisso em disputar o cargo, descartando assim o desejo de postular o Senado.

Apesar disso, o pedetista sabe de suas limitações e tem consciência de seu isolamento político por conta do discurso radical que adotou desde que se aposentou e decidiu entrar para a política estadual, usando principalmente a estratégia de não aceitar acordos com partidos cujos dirigentes tenham sido denunciados por corrupção — ainda que não tenham sido julgados e condenados.

REELEIÇÃO

Enquanto isso, Reinaldo Azambuja dá sequencia a sua agenda pública pelo interior com um extenso calendário de entrega e lançamento de obras, respaldado pela cúpula regional do PSDB que tem capitalizado com inteligência as atividades administrativas como fator importante ao projeto de reeleição do correligionário.

Reinaldo durante ato no interior (Foto: Chico Ribeiro )

André durante encontro do MDB no interior (Foto: Divulgação)

Odilon em um dos encontros do PDT (Foto: Divulgação )

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