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sexta-feira, 19 de abril de 2024

Bradesco prevê alta dos preços da soja e do milho

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27/01/2015 08h58 – Atualizado em 27/01/2015 08h58

Fonte: Famasul

O Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos (Depec) do banco Bradesco na edição de janeiro do boletim “Agronegócio Brasil em Foco” diz que a tendência para os próximos meses é de alta nos preços da soja, milho, café a açúcar. No caso da pecuária de corte, a expectativa é de retração nos preços, como reflexo do aumento sazonal da oferta, durante o período mais chuvoso.

Segundo os analistas do Depec/Bradesco, as cotações da soja sequem sustentadas pelas preocupações com os efeitos da seca sobre a produtividade das lavouras brasileiras. “Mas o limite de alta será dado pelas safras recordes no Brasil e nos Estados Unidos”, dizem eles.

Os analistas comentam que os preços do milho devem continuar subindo no mercado doméstico, refletindo a expectativa de recuo da produtividade e do potencial produtivo das lavouras. O atraso no plantio da safra de verão deve retardar a semeadura do milho safrinha, até o período fora da janela ideal.

Para o café a perspectiva é de “muita volatilidade nos próximos meses, refletindo as incertezas quanto aos reais efeitos da estiagem sobre o potencial produtivo desta safra”. Os analistas afirmam que a tendência é de alta no mercado de café, em função do baixo volume produzido no Brasil, “único produtor global com safra neste primeiro semestre e, portanto, alvo das atenções do mercado internacional”.

Na avaliação dos analistas do Depec/Bradesco os preços do açúcar devem registrar alta moderada nos próximos meses, como reflexo do menor superávit global. Já os preços do etanol deverão continuar em alta sazonal, sustentados pela demanda doméstica por combustíveis. Eles observam que a partir de março os preços devem começar a cair, devido à entrada da nova safra.

Ao comentar as perspectivas de queda para os preços do boi nos próximos meses, os analistas ressaltam que o limite de baixa continuará sendo dado pela oferta restrita de animais prontos para abate e pelo incremento das exportações. Eles lembram que a oferta de animais prontos para abate não vem crescendo no mesmo ritmo da demanda, em razão do abate de fêmeas ocorrido em anos anteriores.

Bradesco prevê alta dos preços da soja e do milho

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