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quinta-feira, 25 de abril de 2024

Brasil será protagonista na produção global de alimentos e combate à fome

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02/07/2015 14h02 – Atualizado em 02/07/2015 14h02

Brasil será protagonista na produção global de alimentos e combate à fome

Fonte: Revista Globo Rural

No Agricultural Outlook 2015-2024, relatório em que a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO) divulgado nesta quarta-feira (1/6), o Brasil recebeu foco especial. No documento, a entidade reafirma que a agricultura brasileira deve ser impulsionada no período detalhado, especialmente pelo crescimento da demanda por exportação, especialmente da Ásia.

Essa evolução, destaca a FAO, se dá pelos notáveis progressos na erradicação da fome e redução da pobreza. A agricultura tem papel forte nesses resultados através do desenvolvimento agrícola para produtores da agricultura familiar, além dos produtores de itens de maior valor, como café, horticultura e frutas tropicais. Como instrui a FAO, é preciso diversidade na alimentação humana para atender a todas as necessidades nutricionais.

O Outlook diz que o crescimento agrícola projetado para o Brasil pode ser alcançado de forma sustentável. “Enquanto a oferta adicional continuará a vir mais a partir de ganhos de produtividade do que a área aumentada, a pressão sobre os recursos naturais pode ser atenuada por iniciativas ambientais e de conservação, incluindo o apoio a práticas de cultivo sustentáveis, a conversão de terras de cultivo natural e degradado para o pasto e a integração de culturas e sistemas pecuários”, afirma o documento.

Para o representante da FAO no Brasil, Alan Bojanic, o país está preparado para ser protagonista na oferta de alimentos para a crescente população mundial, que até 2050 deve ser de 9,5 bilhões de pessoas. “O Brasil tem condições naturais perfeitas para plantio e criação, qualidade de solo, água doce. Melhor que o primeiro lugar em exportação de alimentos, que hoje é os Estados Unidos”, elogia o executivo.

Ele ressalta que gargalos como a logística são fortes, mas aposta que a demanda futura será tão forte que haverá maiores investimentos nacionais e estrangeiros para desatar esses nós. “Como ponto positivo, o país tem institucionalidades boas, com defeitos, mas das melhores do mundo. Isso garante que as coisas aconteçam”. Ele completa que é preciso fortalecer as instituições civis, públicas e privadas, e que isso é a “chave para ter o que o mundo espera do Brasil” na oferta de alimentos. “Em até 20 anos, o Brasil tem capacidade de ser o primeiro em exportação de alimentos”, diz Bojanic.

Psicultura

O Brasil já é conhecido mundialmente pela exportação de grãos e proteínas, especialmente as bovina e de aves, mas ainda há um setor a ser explorado: o da piscicultura. Segundo Alan Bojanic, é preciso duplicar o consumo interno de pescados – no Brasil, o consumo per capita é de 14,5 kg; no Japão, chega a 100 kg por habitante, segundo dados de 2013 da FAO.

“Há uma grande oportunidade de negócios, já que é possível aumentar as vendas internas e, também exportar mais produtos da piscicultura brasileira. Ainda exportamos muito pouco”, completa Bojanic. “Precisamos ser conhecidos mundialmente pela produção e exportação dessa proteína saudável, além das que já exportamos”.

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