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quarta-feira, 24 de abril de 2024

Resolução da Fazenda Buriti será marco da questão indígena, defende ministro

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30/01/2015 14h26 – Atualizado em 30/01/2015 14h26

Resolução da Fazenda Buriti será marco da questão indígena, defende ministro da Justiça

Fonte: Éder Yanaguita

Uma comitiva de Mato Grosso do Sul esteve reunida na manhã de hoje (29), em Brasília, com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo (PT). Na comitiva estavam o governador Reinaldo Azambuja (PSDB), secretários de Estado, e o deputado federal Vander Loubet (PT), coordenador da bancada de MS no Congresso Nacional. Os principais itens da agenda foram a questão indígena e a segurança na região de fronteira.

Sobre a questão indígena, o ministro afirmou que o processo de aquisição da Fazenda Buriti, no município de Sidrolândia, está em fase final. Apesar do longo tempo para se chegar a uma solução, o deputado Vander acredita que o processo será concluído e que passará a ser referência para casos semelhantes. “É um processo novo, algo inédito em relação a esse tipo de conflito. Mas sem dúvida é algo que trará mais tranquilidade aos dois lados do embate – índios e produtores – e que servirá de referência para solução de outros conflitos”, salientou.

A posição de Vander foi corroborada por Cardozo, que destacou a importância da solução encontrada. “Será um marco nacional na resolução de conflitos envolvendo a disputa de terras por indígenas e produtores rurais”, afirmou.

Esforço conjunto – Ainda na reunião, o governador Reinaldo Azambuja levou ao ministro da Justiça a preocupação com a segurança pública na faixa de fronteira com a Bolívia e o Paraguai. O governador lembrou a importância de atender os moradores da região de fronteira, que atinge 13 municípios e mais de 400 mil pessoas. “O Estado precisa criar infraestrutura e condições para levar melhorias aos moradores dessa importante região”, frisou Reinaldo.

Vander Loubet lembrou que já existem alguns projetos que vão ao encontro da preocupação do governador, como é o caso do Parque Tecnológico Internacional de Ponta Porã (PTIn), mas que é preciso avançar na repressão ao crime. “É fundamental que a gente tenha na região de fronteira ações e projetos de desenvolvimento econômico porque a geração de emprego e renda é uma forma de combater a criminalidade, principalmente entre os mais jovens. Mas também precisamos que a criminalidade não fique sem resposta. Por isso esse entendimento, esse esforço conjunto entre o Governo Federal e o Governo do Estado, é mais que necessário para promover as ações que a fronteira precisa na questão da segurança”.

Ao fim da agenda, ficou acertada para depois do carnaval a realização de uma atividade em Mato Grosso do Sul com a participação dos órgãos de segurança tanto da União (Ministério da Justiça, Ministério da Defesa, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Exército, etc) quanto do Estado a fim de discutir e dar encaminhamentos práticos para ações de combate ao tráfico de drogas, contrabando de armas e outros produtos e outras atividades criminosas.

“Será o primeiro [evento] do gênero em todo o país. E começar por Mato Grosso do Sul é estratégico pois além da questão da fronteira, o Estado tem um ótimo índice de execução de projetos em convênios com o Governo Federal na área da segurança e isso para nós é muito importante”, concluiu José Eduardo Cardozo.

Participaram também da audiência a secretária nacional de Segurança Pública, Regina Maria de Luca Miki, o senador Waldemir Moka (PMDB), o deputado federal Antonio Carlos Biffi (PT) e o deputado federal eleito Carlos Marun (PMDB).

Resolução da Fazenda Buriti será marco da questão indígena, defende ministro

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