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quinta-feira, 25 de abril de 2024

GDF: não houve omissão de socorro hospitalar à paciente morta

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29/07/2014 09h46 – Atualizado em 29/07/2014 09h46

Fonte: Agência Brasil

Apurações parciais da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) indicam que Carmovina José Gonçalves, de 57 anos, já estava morta quando chegou ao Hospital Regional de Ceilândia (HRC). A paciente foi levada por bombeiros na noite do sábado (26) ao hospital, que estava com restrições para receber pacientes, em virtude do número reduzido de médicos.

Segundo o subsecretário de Assistência à Saúde da SES-DF, Roberto Bittencourt, ao chegar ao hospital, Carmovina foi rapidamente levada à Sala Vermelha, local para onde são encaminhados pacientes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Lá, uma equipe iniciou os procedimentos indicados para paciente com parada cardíaca.

Enquanto a equipe tentava ressuscitar a paciente, a médica Virgínia Pimentel, plantonista do Pronto-Socorro do HRC, que participou do atendimento de Carmovina, discutiu com os bombeiros que levaram a paciente ao hospital. Segundo o subsecretário, a médica disse ao bombeiro que levou a paciente, sargento Alan, que ele deveria saber que o HRC estava com restrições para o recebimento de pacientes para o pronto-socorro.

Para Bittecourt, não houve desacato à autoridade, nem omissão de socorro. “O protocolo foi perfeito, infelizmente a paciente já estava sem vida no momento. Ela já estava há meia hora com o problema”. A Corregedoria da Saúde está investigando o caso. A médica foi afastada do atendimento ao público, e está encarregada de procedimentos administrativos enquanto durarem as investigações.

A 15ª Delegacia de Polícia está investigando o que aconteceu na noite de sábado, se houve omissão de socorro e desacato à autoridade por parte da médica Virgínia Pimentel. “Foi instaurado inquérito para apurar as circunstâncias da morte da senhora durante atendimento no HRC. Estamos fazendo as oitivas dos envolvidos. O corpo dela foi recolhido e encaminhado ao Instituto Médico-Legal para ser periciado e determinarmos em que circunstâncias se deu a morte dela”, explicou o delegado Jonson Kenedy Monteiro.

GDF: não houve omissão de socorro hospitalar à paciente morta

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