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sexta-feira, 19 de abril de 2024

Saúde dos refugiados preocupa ministros europeus e OMS

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24/11/2015 13h27 – Atualizado em 24/11/2015 13h27

Fonte: Rádio ONU

A Organização Mundial da Saúde, OMS, promove em Roma uma reunião com ministros da Saúde da Europa, para debater a situação dos refugiados que entram no continente e como melhorar o atendimento médico para essas pessoas.

Segundo a OMS, mais de 700 mil refugiados e migrantes entraram na Europa este ano, além de quase 2 milhões que encontraram abrigo na Turquia. Cerca de 5% dessas pessoas chegaram com ferimentos, hipotermia, queimaduras, problemas no coração, diabetes ou hipertensão. Muitas mulheres atravessam o Mediterrâneo grávidas.

Pressão

A agência da ONU explica que fatores como movimentação em massa da população, falta de água, de saneamento e de abrigos adequados aumentam os riscos de doenças transmissíveis.

A diretora da OMS na Europa afirma que os hospitais e centros de saúde da região estão bem equipados para diagnosticar e tratar infecções e outras doenças. Mas Zsuzsanna Jakab disse que é preciso garantir que todos os países estejam preparados de forma adequada para aguentar a pressão que surge com a afluência de pessoas e ao mesmo tempo, proteger a saúde da população local.

Respeito

A OMS explica que os sistemas de saúde que atendem os refugiados precisam ter planejamento e treinamento adequados, dados robustos sobre epidemiologia e migração e principalmente, respeito aos princípios da igualdade, solidariedade e direitos humanos.

Devido ao aumento do risco de doenças transmissíveis, a vacinação é um dos principais temas discutidos na conferência. Além da OMS, outras agências da ONU, como Unicef e Acnur, fornecem recomendações aos países sobre vacinação para refugiados, requerentes de asilo e migrantes, que devem ser imunizados sem demora.

Barreiras

Uma das preocupações é com o recente surto de sarampo no Oriente Médio, por isso a OMS sugere à Europa para dar prioridade às vacinas contra sarampo, caxumba, rubéola e pólio.

Os refugiados que conseguem chegar ao continente europeu enfrentam acesso limitado aos serviços de saúde devido ao alto custo, falta de informações, barreira cultural e dificuldades com o idioma.

A reunião em Roma dura dois dias e os ministros da Saúde também avaliam como a OMS e parceiros podem dar mais apoio à crise. Para a agência da ONU, é urgente criar um plano de ação conjunta sobre a saúde dos refugiados e dos migrantes.

5% dos refugiados chegam à Europa com ferimentos, hipotermia, queimaduras, problemas no coração, diabetes ou hipertensão. Foto: Acnur/Imre Szabó

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