01/02/2016 07h39 – Atualizado em 01/02/2016 07h39
Conversa nada fiada
Gota de Orvalho
Por Odil Puques
Era a paragem das carretas do “Seu Tomáz”/
Léguas e léguas de provistas e produção/
Gente guapa, valente por natureza, na têmpera a rudeza/
Da vida desumana dos ervais/
Depois chegaram um Cavalheiro e os seus/
Se arrancharam perto dos rios da vida/
E da mistura com índios e guaranis/
Nasceu a feliz cidade de alma florida/
Terra do tereré, da felicidade, do chamamé/
Amar Amambai é amar a vida como ela é/
Amizade nas tardes, o melado, o mate e a chipa/
Despues los cariños e atencion de una chica/
Então forjou-se essa gente, por heróis de tempos antes/
Desbravadores, precursores das três raças/
Amaram sua terra, seu rio, seus campos brilhantes/
Com lágrimas, sangue, suor e risos de graças/
Das gotas caídas pintou-se um quadro de observação/
Para os guaranis, um rio, o Amambay/
A planta de uma nova civilização/
Com jeito pra encantar, quem vivesse aqui/
O autor é advogado e escreve semanalmente nesta coluna.