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terça-feira, 23 de abril de 2024

Trabalhadores da rede estadual querem administrativos negociando separados

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04/05/2019 09h13

A decisão foi tomada pela categoria de Amambai durante assembleia geral, ocorrida na sexta-feira (04/05). Referente a paralisação nacional do 15 de maio, a maioria dos servidores presentes votaram contrário a mobilização.

Fonte: Assessoria Simted

Amambai (MS)- Durante assembleia geral realizada na sexta-feira, dia 03, trabalhadores da rede estadual de ensino em Amambai, debateram assuntos referentes aos interesses da categoria, como a negociação salarial dos servidores administrativos, posicionamento sobre a Greve Nacional do dia 15 de maio e outros assuntos pertinentes ao desenvolvimento da educação.

Servidores Administrativos

A definição de uma política de valorização dos servidores administrativos foi debatida na assembleia. Na ocasião, o presidente do Simted, professor Humberto Vilhalva, falou sobre as negociações que estão ocorrendo entre a Fetems e o Governo do Estado -detalhou a proposta apresentada pelo governo do Estado de retirar o abono de R$ 200 implementado ao salário desde 2016 e também a alteração da carga horária para 8 horas, além da Proposta de Demissão Voluntária (PDV), redigida pelo Governo.

“Este mês de maio será crucial para a classe dps trabalhadores em educação no Estado, pois é o mês da data base dos professores e o mês que será decidido sobre os servidores administrativos, então temos que lutar”, disse Humberto.

Na ocasião, a maioria decidiu que é necessário que seja feita uma reunião somente com os administrativos a fim de votar um parecer sobre a possibilidade de uma greve geral, com a participação exclusiva dos administrativos.

Greve Nacional

A pauta sobre a indicação ou não da participação da categoria do município na greve nacional no dia 15 de maio, foi bastante debatida pelos trabalhadores. O tema foi colocado em votação e não aceita pela maioria presente.

Os servidores da rede estadual em educação entenderam que a paralisação do dia 15 não contribuirá com a luta da categoria no Estado que, segundo a maioria dos presentes, enfrenta outros problemas, como a falta de sinalização do Governo Estadual para o reajuste de 4,17% no piso salarial dos professores, por exemplo.

“Nós temos que ser vistos e no meio desta paralisação isso não vai acontecer, serão muitas categorias de trabalhadores juntas e, nós, temos que ter algo específico”, disse um educador.

Trabalhadores da Educação de Amambai decidiram por não aderir a Greve Nacional do dia 15 / Foto: Moreira Produções

Humberto Vilhalva, presidente do Simted / Foto: Moreira Produções

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