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quinta-feira, 28 de março de 2024

Agronegócio no fundo do poço

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28/06/2017 15h26

Por Ney Magalhães

Agronegócio no fundo do poço

Por Ney Magalhães

O carro chefe da Economia do MS e porque não dizer, também do Equilíbrio da Balança Comercial Brasileira, o AGRONEGOCIO, especialmente na comercialização da atual Safra 2016/17 de seus principais produtos Soja/Milho/Carnes estão SEM preços remuneradores aos Produtores, portanto no fundo do poço.

Podemos encontrar culpados por essa crise em todos os lugares.

Quando o gigantesco BRASIL acordou, em 1964 com o Presidente Castelo Branco iniciou a MARCHA PARA O OESTE projetando e programando Estradas Asfaltadas e Pontes sobre o Rio Paraná, Energia Elétrica e Armazenamento de Cereais dando os primeiros passos para que seus sucessores os Presidentes Costa e Silva, Garrastazu Médici, Ernesto Geisel e João Figueiredo transformassem o nosso País em Economia Emergente com a Abertura das Novas Fronteiras Agrícolas.

Com investidores Mineiros e Paulistas, as Matas antes inexploradas foram desbravadas e a AGROPECUÁRIA gerou emprego e renda. Na agricultura mecanizada os colonos do Rio Grande do Sul recolonizaram o Norte Novo do Paraná e cruzaram o Rio Paraná em 1969/70, fortalecendo a Economia do Sul do então Mato Grosso ainda Uno.

Os Planos de Financiamentos Agrícolas e Pecuários oferecidos na época através do Banco do Brasil permitiu esse desenvolvimento e condicionou a Divisão do Estado poucos Anos depois.
O AGRONEGOCIO floresceu e a INDÚSTRIA e o COMERCIO se fortaleceram.

Trabalhadores e Empresários Brasileiros fizeram a sua parte. Os Políticos dos últimos Anos prevaricaram, o que configura “crime de lesa pátria”.

O SISTEMA POLITICO ADMINISTRATIVO do País dos Estados e dos Municípios nos impõe graves erros na distribuição de Renda per/capta aos brasileiros.

Nesse caso, a Previdência Social apresenta números alarmantes para a atualidade e para os próximos anos.

Divulgações recentes anunciam que Dez por Cento dos Aposentados privilegiados, recebem grandes salários acima de Nove Mil Reais Mensais com valores ultrapassando os Sessenta Mil Reais. E que Noventa por Cento dos demais Aposentados recebem menos de Um Salário e Meio.

No passado o Presidente Janio da Silva Quadros renunciou ao Cargo porque tentava varrer do Serviço Público os ASPONES – Assessores de Porra Nenhuma.

Mais recentemente o Presidente Collor foi cassado pelo Congresso porque desejava acabar com aqueles mesmos exploradores do Erário Público.

Collor chamava de MARAJÁS os inúmeros fantasmas altamente remunerados nos Governos Executivos, no Congresso, nos Tribunais de Contas até alcançar as Câmaras de Vereadores.

Com os crimes/roubos praticados pelo ex- presidente Lula e a eminência dele ser preso, com a cassação recente da Presidente Dilma e a corrupção declarada abertamente na Mídia Nacional e com a prisão de Ministros, Senadores etc., pensávamos que estávamos no fundo do poço.

Quando a Economia e a Credibilidade Comercial Exterior pareciam sorrir para o nosso lado eis que surgem as denuncias contra o Presidente Temer. Poderá ser mais um Presidente cassado pela Justiça ou talvez absolvido pelos colegas Congressistas!!!

Infelizmente para o nosso MS o buraco ainda é mais embaixo.

Insistentemente a Mídia Nacional e Estadual está divulgando que o governador Azambuja e alguns Deputados Estaduais participaram das falcatruas investigadas na Emissão de Notas Fiscais de Frigoríficos. E assim nos próximos dias poderemos ter uma nova Dilma no Governo do Estado.

Sem um Governo forte e sem Lideranças confiáveis para com o Comercio Exterior, o Brasil afundou e os produtos exportáveis do agronegócio brasileiro acompanham a queda.

Explicando em números o comercio dos principais produtos do agronegócio que alavancam a Economia do MS…SOJA safra passada em media R$ 75,00 hoje R$ 53,00. Por SC/60 quilos.

Milho com expectativa de R$ 30,00 hoje R$ 14,30. Insumos para a Soja e para o Milho comprados na expectativa dos valores da safra anterior.

Carnes Bovinas em media nos anos anteriores Arroba R$ 142,00 atualmente R$ 118,00.

Não se alegrem os consumidores desses produtos, pois a Indústria e o Comercio continuam praticando os preços da safra passada.

“Se gritar pega ladrão, não sobra um meu irmão” uma letra de samba bem atual…

Ramão Ney Magalhães, Produtor Rural na ativa em Amambai e Dourados. 82 Anos.

Agronegócio no fundo do poço

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