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quarta-feira, 24 de abril de 2024

Onças e mais 8 espécies ameaçadas que devem se recuperar em 2019

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24/02/2019 10h30

Espécies ainda não estão livres do perigo de sumir, mas esforços de recuperação têm surtido efeito

Fonte: Exame/Por Gustavo Gusmão

Pesquisadores da ONG Wildlife Conservation Society (WCS) divulgaram nesta semana uma lista de espécies de animais icônicos em risco de extinção que devem ter bons sinais de recuperação neste ano. As nove ainda não estão livres do perigo de sumir — e nem devem ficar tão cedo —, mas ao menos a esperança de que sobrevivam está maior graças aos esforços de preservação ao redor do mundo. São elas:

Onças-pintadas

O desmatamento fez a população de onças-pintadas na América do Sul diminuir drasticamente e praticamente eliminou a espécie da América Central. Mas, segundo a WCS, os esforços de preservação recentes mantiveram as populações existentes estáveis ou as fizeram crescer uma média de 7,8% nas áreas de proteção.

Os tigres tailandeses ainda não estão nas melhores condições. Mas um aumento no patrulhamento do santuário de vida selvagem de Huai Kha Khaeng ajudou a fazer a população a saltar de 41 entre 2010 e 2011 para 66 hoje. Parece pouco, mas é um aumento de mais de 60%, nas contas da WCS.

Baleias-jubarte

Segundo análises da WCS, as populações de baleia-jubarte no Gabão e em Madasgacar se recuperaram e hoje já equivalem a 70 e 90%, respectivamente, do total existente antes da época de caça. Globalmente, a melhora não é tão grande, mas não deixa de ser representativa.

Bisões americanos

Quase extintos no começo dos anos 1900, os bisões americanos já foram dezenas de milhões ocupando o território dos EUA. A caça indiscriminada foi controlada a tempo e iniciativas da WCS definiram áreas de proteção para que os animais circulem livremente. Em 2019, só a ONG pretende soltar mais 89 deles na natureza.

Tartarugas-estrela-birmanesas

Encontradas apenas em uma região de Mianmar, as tartarugas-estrela-birmanesas quase sumiram na década de 90. Mas um programa de reprodução ajudou a população a se recuperar a ponto de chegar a cerca de 14 mil espécimes, entre os animais em cativeiro e soltos.

Marabus-grandes

Por muito pouco, essa espécie de pássaro não sumiu do Camboja. A população da ave quase desapareceu graças à falta de regulação acerca da coleta de ovos em seus ninhos. Mas um trabalho em conjunto entre a WCS e a população local ajudou a fazer o número a subir de 30 para 200 pares em um década — e o total deve continuar a aumentar.

Sapos-de-kihansi

Quase extintos após a construção de uma barragem que modificou todo o seu hábitat, esses pequenos sapos foram salvos por um projeto do Zoológico do Bronx. Diversos filhotes foram criados em ambiente fechado, enquanto o governo da Tanzânia recriava o ambiente em que eles originalmente viviam. De 2009 para cá, desde o início do projeto, mais de 8 mil desses sapos foram enviados pelo zoológico para o país de origem.

Maleos em Celebes, na Indonésia

Aqui, o resultado é ainda mais significativo. Mais de 15 mil filhotes dos pássaros Maleos foram soltos no parque nacional Boani Nani Wartaboni na ilha indonésia, e são todos protegidos por patrulhas que cobrem toda a extensão da propriedade. Há planos de até usar drones para melhorar a cobertura da área e o acompanhamento de espécimes marcadas.

Araras da Guatemala

Há, hoje, apenas 250 araras na reserva florestal Maya Biosphere (MBR), na Guatemala. Mas os esforços de recuperação aumentaram a média de filhotes por ninho para a maior marca nos últimos 17 anos: o número de passarinhos novos ocupando as “casas” chega a 1,14.

Onça-pintada: a população do felino ainda não se recuperou totalmente, mas aumenta uma média de 7,8% nas áreas de proteção da WCS (Julie Larsen Maher/Divulgação)

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