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quinta-feira, 25 de abril de 2024

Assaltante Papagaio é investigado por ataque a carro-forte

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18/06/2018 17h15

Assaltante Papagaio é investigado por ataque a carro-forte três meses depois de fugir do semiaberto

Mandado de prisão foi expedido há cerca de dez dias contra o assaltante

Fonte: Zero Hora

Um dos mais conhecidos assaltantes de bancos no Rio Grande do Sul, Cláudio Adriano Ribeiro, conhecido como Papagaio, é apontado como participante de um ataque a carro-forte em Bento Gonçalves, no mês de fevereiro. Papagaio também ficou conhecido por ser o primeiro preso a fugir da Penitenciária de Alta Segurança de Charqueadas (Pasc). Ele foi beneficiado com progressão de regime em setembro e fugiu em dezembro.

Um mandado de prisão preventiva contra o foragido foi expedido há cerca de dez dias pela Justiça. Os indícios da participação de Papagaio no ataque surgiram a partir de depoimento dos presos no local do crime e também de testemunhas do assalto.

Três suspeitos foram presos em flagrante na cena do crime. Logo depois, durante um cerco das autoridades policiais, um quarto envolvido foi detido em um matagal, na região de Bento Gonçalves. Depois disso, outros dois homens foram presos — um deles após ser confirmado que Papagaio teria dado suporte ao grupo na preparação do assalto ao carro-forte.

O delegado João Paulo de Abreu, da Delegacia de Roubos do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) ainda busca indícios para comprovar a participação do assaltante, inclusive no local do crime.

— Estamos apurando e temos várias convicções de que ele inclusive esteve na cena do crime — afirmou Abreu.

Da mesma forma, o despacho judicial que decretou a prisão de Papagaio cita o assaltante como um integrante do grupo que interceptou o carro-forte.

“As investigações documentadas no expediente levaram à identificação de Cláudio Adriano Ribeiro como sendo um dos integrantes do grupo que interceptou o veículo da empresa vítima, reconhecido pelos funcionários em sede policial, podendo ser um dos mentores da organização da ação delitiva” escreveu a juíza Eveline Radaelli Buffon.

O Deic busca provas do envolvimento de Papagaio desde as primeiras ações sobre o caso e fez várias buscas na tentativa de encontrar o suspeito. Um dos presos pelo ataque ao carro-forte, em depoimento, também contou aos agentes que Papagaio foi um dos responsáveis por unir o grupo e por ser um dos líderes dos assaltantes.

O assalto chamou atenção das autoridades por resultar na primeira apreensão de uma metralhadora .50 no Estado. A arma é capaz de derrubar aeronaves e perfurar blindados. Abreu ressalta que qualquer informação sobre o paradeiro do foragido pode ser repassada de forma anônima pelo telefone 0800 510 2828.

Progressão de regime

Quando Cláudio Adriano Ribeiro, o Papagaio, foi beneficiado com progressão de regime, a Vara de Execuções Criminais afirmou que considerou parecer favorável do Ministério Público. O órgão, por sua vez, citou que desde o dia 9 de setembro o assaltante possuía o direito de progredir de regime. Além do bom comportamento, foi considerada uma avaliação psicossocial que não contraindica a progressão da pena.

Papagaio soma mais de 55 anos de prisão por assaltos a bancos e carros fortes. Dentro da cadeia, foram descontados 922 dias da pena por atividades realizadas dentro da prisão, como a leitura de livros. Com isso, o total da pena reduziu para 53 anos e 1 mês.

Contrapontos

A advogada de Papagaio, Daiane Conceição Vidor, afirma que não tem notícias do cliente desde dezembro, quando ele deixou o Patronato Lima Drummond, em Porto Alegre. Ela ainda afirma que soube através da reportagem do novo mandado de prisão, e que não tem conhecimento sobre o envolvimento dele com o caso.

Criminosos atiraram com metralhadora .50 contra o blindado

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