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sábado, 20 de abril de 2024

Carta da Cultura pontua como próximo governo deve tratar o assunto em MS

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21/09/2018 10h09

Fórum Municipal de Cultura pede retomada do FIC e 1,5% do orçamento municipal para a cultura

Fonte: Thaís Pimenta/CG News

Como muitos candidatos a governador nem mesmo estabelecem orçamento para a Cultura nos programas de governo, o FESC (Fórum Estadual de Cultura) elaborou uma “Carta de Cultura” para, ao menos, pontuar como uma administração pública deveria tratar o assunto em Mato Grosso do Sul.

A Carta é uma forma de respaldar os artistas, que ao menos terão o que cobrar, explica o Fórum. Ao todo, são 12 pontos levantados, que ainda serão entregues aos 6 candidatos ao governo.

“Fizemos varias reuniões para que pudéssemos reunir as propostas. Reunimos cartas que estavam sendo escritas por segmentos distintos, e colocamos também propostas específicas em relação ao excesso de burocracia na vida noturna. O músico Moacir Lacerda, do grupo Acaba, foi muito presente e concordou em unir a carta que estava sendo escrita por ele”, elenca Airton Raes, Presidente do Fórum.

A Carta da Cultura será entregue na próxima semana e, além da confirmação de entrega, cada candidato precisa assinar para que seja possível cobrá-los no futuro.

“Acho importante destacar a questão do orçamento que, por lei já prevê, minimamente, 1,5% do orçamento estadual para a cultura, e também a questão do FMIC (Fundo de Investimentos para a Cultura). Pedimos para que seja realizado anualmente e pago de acordo com o calendário estipulado”, pontua, lembrando dos atrasos que viraram rotina no repasse.

A reabertura do Teatro Aracy Balabanian é um dos pedidos que mais chamaram atenção, já que um dos mais icônicos teatros da cidade está fechado desde 2016, para reforma.

Foram várias reuniões até o fechamento da carta, no dia 5 de setembro. “Vale pontuar que em todas eleições é feita essa carta. Ela é importante principalmente por conta da luta histórica do setor no Estado. Essa seria, na verdade, uma função do Ministério Público mas já vimos que não podemos contar com eles em outras situações”.

Divulgação.

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