07/03/2016 08h02 – Atualizado em 07/03/2016 08h02
Conversa nada fiada
Por Odil Puques
E cá estamos nós do CAA/SANTA ROSA novamente prestes a participar de mais uma edição da Copa Morena de Futsal. Talvez pela longevidade, posto que lá se vão 38 anos, talvez pela organização quase impecável, talvez por proporcionar que equipes sejam montadas para representar os municípios e certamente por ser organizada por uma rede de televisão, a Copa Morena é a mais charmosa competição do estado, incluindo todos os esportes, inclusive o futebol de campo.
Neste período pré-copa, estamos em busca de patrocínios, de apoios financeiros e em negociação com atletas, para formar um time competitivo a exemplo do que fizemos em 2015, quando chegamos à terceira colocação do certame após 20 anos. Penso que a responsabilidade de formar equipes deva ser da sociedade civil organizada, daqueles que amam o esporte e se predispõem buscar parcerias e principalmente saber ouvir e absorver as críticas, porque como se sabe o brasileiro é por excelência um técnico de futebol e todos se sentem no direito de opinar, sobre táticas, técnicas e escalação do time. Ao poder público cabe apoiar estruturalmente.
Muitas pessoas, inclusive os amigos me questionam do por que, um advogado de profissão, esteja envolvido até a medula com organização de time, disputa de campeonato e suscetível a todas as discussões que o futebol acarreta. Justifico o título, é inebriante. O jogo em si é adrenalina pura, quando se ganha então a sensação é inexplicável, quando se perde há frustração, desculpas, explicações e a procura pelo que deu errado para acertar na próxima.
Um bom time há de ter comissão técnica competente, atletas responsáveis e bons de bola, mas também uma turma que organiza, que acredita que o esporte possa mudar a realidade de jovens que o praticam, para não ter tempo de pensar e praticar bobagens, que dê alegrias a torcida. Me proponho, junto com tantos outros abnegados, a fazê-lo. Avante…
O autor é advogado e escreve semanalmente nesta coluna.
